Dentro de todos nós
há uma casa vazia
escura ou clara
translúcida de vida e morte
cheirando memórias de tempo.
Dentro de todos nós
há uma casa vazia . . .
de pranto e de paz e de luz
de risos e de tardes plenas de azul.
Dentro de todos nós
há uma casa vazia . . .
quando os braços da noite
dizem das coisas vividas e
falam com olhos de menino travesso
como se caracóis e caretas de palhaço
enfeitassem nossos desenganos.
Dentre de todos nós
há sempre uma casa vazia . . .
Boa noite querida Maria.
ResponderEliminarQue poema tão lindo e tão triste. Um domingo cheio de alegrias minha amiga. Forte abraço.
Maria
ResponderEliminarO poema é lindo. Desconhecia a poetisa, mas a interação dos blogges tem também a virtualidade de despertar curiosidades, foi o que aconteceu comigo: procurei saber mais e consegui.
Tenho já dois livros em edição, ambos a serem distribuídos também no Brasil, o mais importante e ser por proposta da editora, a Chiado.
Beijos
Vamos lutar para que a casa esteja cheia de paz amor e alegria.
ResponderEliminarDesconhecia mas gostei... Bj
ResponderEliminarGostei.
ResponderEliminarNão conhecia
um beijinho
Lindo poema com uma mensagem doída neste vazio que todos nós conhecemos.
ResponderEliminarBela partilha Maria.
Gostei amiga.
A criança nunca morre no adulto.
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