30/04/2013

Poema da Amiga Franciete



SÓ PARA TI…
Tu…Maria, a quem um dia te deram esse nome tão lindo.
Tu…Maria, que carregas em tua vida o nome da mãe de Jesus.
Tu…Maria, a quem DEUS pôs no meu caminho.
Tu…Maria, que escutas todos os meus desabafos
E me devolves tuas palavras envoltas em luz.

Tu…Maria, que fostes filha, és mãe, e amiga exemplar.
Tu…Maria, que lutas na vida como só uma guerreira.
Tu…Maria, que mesmo cansada ainda tens tempo para me escutar.
Tu…Maria, que DEUS não deu asas mas que serás um anjo pela tua vida inteira.


Estes lindos versos forma deixados em comentários pela Amiga Franciete do Blog “Lamentos da Alma”.

Querida amiga fiquei sensibilizada pelas suas palavras tão doces e gentis. No meu Divagar pela vida e na minha humilde pequenez vou tentando dar o meu melhor e gostaria muito de poder sentir que, de alguma maneira, eu consegui "Tocar" de forma positiva, aqueles que comigo se cruzam ao longo do caminho. Já que mais não seja que eu consiga alegrar o dia de quem aqui chega através de mensagens ou de fotografias.


"A poesia é o eco da melodia do universo no coração dos humanos." (Rabindranath Tagore)

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29/04/2013

Sophie Gengembre Anderson




A pintora Sophie Gengembre Anderson nasceu em Paris em 1823, tendo-se especializado em pintura de crianças e mulheres, geralmente em ambientes rurais. 




Era filha de Charles Antoine Colomb Gengembre, um arquiteto Francês e de uma senhora de Inglesa.




Embora fosse autodidata na sua arte, estudou retrato, durante um breve período, com Charles de Steuben em Paris, em 1843. 




Com a eclosão da revolução de 1848, Sophie, juntamente com toda a sua família deixou a França e foi para os Estados Unidos em 1849. 




Estabeleceram-se primeiro em Cincinnati, Ohio, mas mais tarde mudaram-se para Manchester, na Pensilvânia. 




Em 1949 realiza a sua primeira exposição na Western Art Union Gallery.




Os seus primeiros trabalhos concentravam-se principalmente em retratos e figuras, sendo uma ilustradora muito hábil. 




Na década de 1850 casou-se com o artista britânico Walter Anderson e em 1854 muda-se para Londres, onde exibiu as suas obras na Royal Academy. 




Regressa para a Pensilvânia em 1859 e nesse ano Sophie apresenta o seu trabalho na Pittsburgh Artists Association. 




Realiza nova exposição em 1860 na National Academy of Design. 




Em 1871, por razões de saúde, a pintora e o marido mudam-se para a ilha de Capri, mas Sophie continuou a enviar o seu trabalho para exposições em Londres. 




Retornam definitivamente para a Inglaterra em 1894, estabelecendo-se em Falmouth, na Cornualha.

 As suas pinturas tinham uma grande qualidade fotográfica devido à atenção que ela dava aos detalhes.




O seu trabalho foi amplamente exposto por várias galerias quer na Inglaterra, quer nos EUA. 




Sophie morreu na sua casa, em Falmouth, na Cornualha, em 1903, tendo o seu marido Walter morrido também nesse mesmo ano.

Fontes e Fotos: Wikipedia; http://www.thefamouspeople.com/; outros net.




"Um retrato pintado com a alma é um retrato, não do modelo mas do artista." (Oscar Wilde)


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27/04/2013

A um Livro




No silêncio de cinzas do meu Ser
Agita-se uma sombra de cipreste,
Sombra roubada ao livro que ando a ler,
A esse livro de mágoas que me deste.

Estranho livro que escreveste,
Artista da saudade e do sofrer!
Estranho livro aquele em que puseste
Tudo o que eu sinto, sem poder dizer!

Leio-o, e folheio, assim, toda a minh'alma!
O livro que me deste é meu, e salma
As orações que choro e rio e canto!...

Poeta igual a mim, ai quem me dera
Dizer o que tu dizes!... Quem soubera
Velar a minha Dor desse teu manto!...

Florbela Espanca





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25/04/2013

Masoala National Park


Foto: Panoramio_Peter+Golz


O Masoala National Park ou Parque Nacional de Masoala, localiza-se no nordeste de Madagascar, sendo a maior das áreas protegidas da ilha. A maior parte do parque está situado na Região Sava e uma outra parte em Analanjirofo. O parque foi criado em 1997, e protege 2.300 quilómetros quadrados de floresta tropical e 100 quilómetros quadrados de parques marinhos.

Em junho de 2007, Masoala foi designado como Património Mundial, como parte de um conjunto de parques que representam a biodiversidade das florestas tropicais do leste do país. Os outros parques nacionais incluídos são Marojejy, Zahamena, Ranomafana, Andringitra, e Andohahela.


Foto: www.musekautas.it

A península de Masoala é extremamente diversificada, devido à sua enorme dimensão e variedade de habitats. No total, o parque protege a floresta tropical, floresta costeira, floresta inundada, pantanal e mangue.

Três parques marinhos protegem os recifes de coral e uma deslumbrante variedade de vida marinha. São o Tampolo no Ocidente, Ambodilaitry no Sul, e Ifaho no Oriente. Estes estão entre os ambientes marinhos mais interessantes em Madagascar.

Masoala está entre as regiões mais ricas em biodiversidade. Aí se encontram 50% das espécies de plantas de Madagáscar e mais de 50% das espécies de mamíferos, pássaros, répteis e anfíbios. 


Foto: www.ethlife.ethz.ch

Mais de 600 espécies vegetais estão listadas no Masoala Uma das espécies interessantes são as plantas carnívoras.

A floresta Masoala é um ambiente belo, verde e luxuriante com árvores altas, cipós, plantas de gengibre selvagens, samambaias e orquídeas.

Ao andar na floresta é possível ver centenas de rãs, repteis, bem, como camaleões .

Foto: www.hotelstravelpal.com

Existem 102 espécies de aves, em que mais do que 60% são endémicas.

Foto: ibc.lynds.com_Helmet_Vanga

Entre as 10 espécies de lémures do parque, incluindo o Lemur Vermelho flamboyant Ruffed, que é nativa da península, Quatro espécies de lémures fazem parte da categoria dos primatas mais ameaçadas na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). 


Foto: wikipedia_Frank_Vassen

Todos os anos de julho a início de setembro, centenas de baleias jubarte visitar a Baía Antongil durante a sua longa migração. As águas quentes protegidas da baía fornecer uma reprodução ideal e parto terreno para estes mamíferos magníficos marinhos. 


Foto: imaginetravel.co.uk

Masoala é também a casa para o espetacular Chrysiridia rhipheus. A Rainha-de-madagascar é uma borboleta de cores surpreendentes sendo considerada uma das mais bonita das borboletas nocturnas.


Foto: wikipedia_chrysiridia croesus

O parque pode ser acedido a partir das cidades de Maroantsetra ou Antalaha. As principais trilhas para os visitantes estão em Mangabe Nosy, Tampolo / Ambodiforaha, Cap Est, e uma caminhada de vários dias é possível em toda a península. 


Foto: wikipedia_Frank_Vassen


Fontes e Fotos: Wikipedia; http://www.parcs-madagascar.com/; Panoramio; www.musekautas.it; imaginetravel.co.uk; www.madagascat.co.za; ibc.lynds.com; www.ethlife.ethz.ch; www.wildmadagascar.com ; www.musekautas.it; www.birdguides.com; www.portalsaofrancisco.com ; Outros net

Poderá ver este post completo no meu blogue de viagens “Viajar é alargar os nossos Horizontes” em: Masoala National Park



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25 de Abril



Vampiros

No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas Pela noite calada
Vêm em bandos Com pés veludo
Chupar o sangue Fresco da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
A toda a parte Chegam os vampiros
Poisam nos prédios Poisam nas calçadas
Trazem no ventre Despojos antigos
Mas nada os prende Às vidas acabadas
São os mordomos Do universo todo
Senhores à força Mandadores sem lei
Enchem as tulhas Bebem vinho novo
Dançam a ronda No pinhal do rei
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
No chão do medo Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos Na noite abafada
Jazem nos fossos Vítimas dum credo
E não se esgota O sangue da manada
Se alguém se engana Com seu ar sisudo
E lhe franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada

Zeca Afonso




No dia 25 de Abril de 1974 os cravos foram o símbolo e a música o código para um novo amanhã, renascia a esperança de um futuro em plena liberdade.
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24/04/2013

Pequenas Alegrias




Às vezes, você acorda e imediatamente os problemas lhe tomam a mente, impedindo seus olhos de contemplar as belezas que estão ao seu redor.

São tantos desgostos que em seu mundo não há espaço para alegrias... É como se a vida se resumisse em obstáculos e mais obstáculos, desafiando sua capacidade de superação.

Que importa se o sol está brilhando, se a sua alma está envolta em sombras?

Como admirar a beleza, se seus olhos estão nublados pelas lágrimas contidas no peito, denunciando preocupações com a própria existência?

Em seu mundo não há espaço para alegrias...

Aliás, em seu mundo não há alegrias...

Mas, será que suas impressões retratam mesmo a realidade?

Ou será que ao seu redor há uma outra realidade esperando um pouco da sua atenção?

Se você parar, alguns instantes, talvez possa ouvir a resposta. Mais do que isso: você sentirá a resposta...

Um breve olhar mais detido e perceberá que ao seu lado existem pessoas. E que essas pessoas têm um coração que pulsa como o seu.

Pare um pouco e ouça o que elas estão a lhe dizer, mesmo que seus lábios estejam mudos.

Observe quantos sorrisos se abrem a sua volta. Note que perto, bem perto mesmo, tem uma criança a brincar.

Você deve estar pensando: "como encontrar tempo para essas coisas quando é preciso lutar pela própria sobrevivência num mundo de competições?"

No entanto, enquanto você mergulha em seus problemas, as flores se abrem, silenciosas...

E não é só a beleza que elas lhe oferecem. Trazem também seu perfume...

Acaso ainda não percebeu o pequeno pardal, com seu canto, meio sem graça, a buscar alimento por entre automóveis e pedestres?

E o zumbir da abelha, buscando o néctar onde as flores escasseiam?

Talvez você não tenha notado, mas as dificuldades e a concorrência não são motivos de desânimo para a natureza, que luta com bravura, apesar das dificuldades.

Vale a pena olhar a pequena planta que brota na fenda estreita da calçada, em busca de um lugar ao sol, em meio aos pés apressados que passam sem notá-la.

Vale a pena observar os pássaros cantarolando, alegres, construindo ninhos para agasalhar as novas gerações que Deus lhes confia.

Vale a pena notar o sol, que espia por entre as nuvens só para dizer que está lá, apesar dos obstáculos.

É importante perceber que, apesar da escuridão da noite, o orvalho não deixa de beijar a flor...

Apesar da chuva torrencial, as formigas não desanimam, e reconstroem o ninho tantas vezes quantas eles sejam destruídos.

Assim, se a situação está difícil, tentando desanimar você com fatos deprimentes, faça como o Sol.

Espie por entre os obstáculos e perceberá muitas pequenas alegrias esperando para lhe dizer: "olá! Eu estou aqui para lhe fazer feliz."

Desenvolva a sua capacidade de perceber as coisas boas, positivas e otimistas. Elas são em maior número do que os motivos de desânimo.

Pense nisso!

Se é verdade que as circunstâncias têm mil maneiras de lhe fazer chorar, também é verdade que não têm o poder de lhe tirar a alegria nem a vontade de viver.

Texto - SITE: Momento de Reflexão
Fotos: Net


"Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria." (Khalil Gibran)

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23/04/2013

Carrancas ou Figuras de Proa


Foto:wikipedia_andrea malz

As Carranca são esculturas com forma humana ou animal, produzidas em madeira e que eram utilizadas na proa das embarcações.


Foto: wikipedia_Remi_Jouan

Foto: wikipedia_andrea malz

A grande maioria das carrancas foi feita entre os séculos XVI e XIX.


Foto: wikipedia_Ardfern

Foto: wikipedia_Vulkano_Seute_deern

Embora os navios anteriores a essa época, tivessem por vezes alguma forma de ornamentação (por exemplo, os barcos vikings de ca. 800-1100 dC), a prática geral foi introduzida com os galeões do século XVI, com a figura de proa.

Foto: wikipedia_Eileen_Sanda

Foto: wikipedia_Halblue_Kalamar_Nycel

Tal como acontece com a ornamentação de popa, o propósito da figura era muitas vezes para indicar o nome do navio (ainda que por vezes de uma forma um pouco complicada), a uma sociedade não-alfabetizada. No caso dos navios de guerra, servia para demonstrar a riqueza e o poder do proprietário.


Foto: wikipedia_Halblue_Kalamar_Nycel

Foto: wikipedia_Leo-seta_Turku


No auge do período Barroco, alguns navios vangloriavam-se com figuras gigantescas, pesando várias toneladas e, às vezes geminada em ambos os lados da proa.


Foto: wikipedia_Bahudhara

Foto: wikipedia_Lolita_Marrec


As figuras grandes, sendo esculpidas em madeira maciça e colocadas na ponta mais à frente do casco, afectavam as qualidades de navegação do navio. Este factor, e considerações de custo, levaram a um declinia da utilização das figuras durante o século XVIII e, em alguns casos, foram completamente abolidas por volta de 1800.


Foto: wikipedia_Mike_Peel

Foto: wikipedia_Mike_Peel


Após as guerras napoleônicas fizeram uma espécie de retorno, mas desta vez a maioria era apenas na forma de um busto de cintura para cima, em substituição das figuras de grandes dimensões usadas anteriormente.


Foto: wikipedia_Ludovic_Peron

Foto: wikipedia_yottanesia


Os veleiros da década de 1850 e 1860 tinham habitualmente figuras completas, mas estas eram relativamente pequenas e leves. As figuras de proa enquanto tal desapareceram com o fim dos grandes veleiros. 


Foto: wikipedia_cb22hh

Foto: wikipedia_Musicaline


Os primeiros navios a vapor, no entanto, eram decorados com frisos dourados ou escudos de armas nas suas proas. Esta prática durou até próximo da I Grande Guerra.


Foto: ww.mandragore2.net

Foto: wikipedia_Frederic_michel


As carrancas para além de adorno, estavam muitas vezes associadas a crenças de proteção do barco contra perigos reais e também imaginários, como os maus espiritos.

Fontes e Fotos: Wikipedia; ww.mandragore2.net; davincipoppalag.deviantart.com; outros net.


Foto: davincipoppalag.deviantart.com

"A arte vence a monotonia das coisas assim como a esperança vence a monotonia dos dias." (Gilbert Keith Chesterton)

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