16/03/2016

Azul - Poema de Saúl Dias


Adivinhei-te
através da verdura azul,
colhendo as flores
que iam abrir na próxima primavera.

Eu era o andarilho sem cansaço,
os bolsos cheios de tesoiros desprezados:
os seixos
que as águas modelaram durante milhões de anos,
as asas
que as borboletas entregaram aos ventos,
as sementes
que entram pelas janelas dos comboios e querem
dialogar connosco…

(Um raio de sol
acariciava a tua face
através da verdura azul!...)

Saúl Dias





6 comentários:

  1. Muy hermosas coloridas y bellas palabras.
    Besitos de colores feliz día, amiga.

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  2. Poema azul de sensibilidade mágica.
    Parabéns pela escolha.


    Beijo
    SOL

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  3. Lindos versos! Gostei muito, Maria.

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  4. Es un bellísimo poema, María. Tienes muy buen gusta a la hora publicar algo.
    Mi feli citación, mi estima y gratitud.

    Un abrazo, y se muy feliz.

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  5. Um poema de sonho... que adorei descobrir, Maria!...
    Lindíssima escolha, como sempre!...
    Bjs
    Ana

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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