09/06/2015

Como um Embalo - Poema de Alphonsus de Guimaraens Filho




Fosse uma chama, crepitaria
sob meus dedos, na solidão.
Nada mais quero, nada queria.
As noites chegam, os dias vão.

Fosse uma chama,breve arderia,
brasa de sonho, na escuridão.
Já nada quero da luz do dia...
Queima uma estrela na minha mão.

Mas nada quero da luz da estrela...
(Chegam as noites, os dias vão.)
Por que sonhá-la, se vais perdê-la,
alma perdida na solidão?


Alphonsus de Guimaraens Filho
In Água do Tempo 


6 comentários:

  1. Bom dia
    Lindo poema...Ando tantas vezes assim... Amei o poema.

    Beijos
    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

    ResponderEliminar
  2. Um belo poema minha amiga.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

    ResponderEliminar
  3. Bom dia Maria, como sempre nos presenteando com belíssimas postagens, lindo bjks Loiva

    ResponderEliminar
  4. A grandeza dos amigos são como as flores raras: sua magnitude fica para sempre.(Cristina Beloni)
    Linda inspiração amo poemas!
    Um lindo e abençoado dia!!!
    Beijos Marie.

    ResponderEliminar
  5. Lindo!!! Excelente escolha. Adorei. bjs.

    ResponderEliminar

“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

Topo