19/04/2013

A dança e a alma




A dança? Não é movimento
súbito gesto musical
É concentração,num momento,
da humana graça natural

No solo não, no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança-não vento nos ramos
seiva, força, perene estar
um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...

Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser
por sobre o mistério das fábulas

Carlos Drummond de Andrade





10 comentários:

  1. Oi Maria!
    Sempre adorei dançar, agora as pernas não ajudam...rsrs, mas já fiz tudo que foi possível fazer.
    Dançar é como voar sem asas na nossa imaginação, você pode pairar até nas estrelas numa sinfonia de mozart.
    Beijos
    Lua Singular

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  2. Tus entradas Maria, son excepcionales, deslumbra la buena calidad y elección al publicar.
    Te dejo un abrazo, bonita noche!

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  3. oi Maria,

    que delicia que é dançar,
    eu adoro!!!

    beijinhos

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  4. LINDO DEMAIS, Amiga Maria!!!
    A Dança e a Alma... A alma , dimensão tão sublime do ser humano, dançando assim como na poesia experimenta a liberdade de ser e vencer!...

    Beijinhos e carinho

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  5. Amiga Maria

    É sempre bom nos ser servida poesia de Drummond de Andrade, de cuja poesia sou admirador,

    Beijos de amizade

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  6. Considero Drummond um grande poeta. Daí a maestria com que poetisa a dança. Nunca aprendi a dançar, mas a música põe-me sempre o corpo a mexer, mesmo que seja com a graça de um elefante.
    Um abraço e bom fim de semana

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  7. Maria muita paz, linda poesia, muito bem escolhida, como sempre compartilhar conosco. Desejo que a sua querida mãe tenha melhorado, Um abraço grande, Celina.

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  8. Obrigada Maria!
    Como sempre, vc presenteia a blogosfera com uma imagem linda...
    Essa vem ilustrar um poesia que faz a alma dançar.

    Abração
    Jan

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  9. Excelente escolha esta de Carlos Drummond.
    Bom fim de semana minha querida amiga

    beijinho e uma flor

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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