Ave Maria, minha Mãe do Céu:
Novembro, o mês da morte, aproximou-se,
Toldando o nosso olhar como se fosse
Um denso véu.
Há rosas desmaiadas no canteiro;
É triste a luz do dia;
Parece que um anseio de agonia
Envolve o mundo inteiro!
Rezemos pelos mortos, nesta hora;
Oh Mãe do Céu, ouvi a nossa prece!
Olhai, até parece
Que a natureza chora!
A chuva cai, espavorida;
o vento agita-se, bravio,
Transindo-nos de frio
A alma dolorida!
- Dai aos mortos, Senhor, a paz infinda
Que só no Céu existe,
E os vivos, neste mundo, hostil e triste,
Uma crença maior, maior ainda!
Maria de Santa Isabel
Novembro, o mês da morte, aproximou-se,
Toldando o nosso olhar como se fosse
Um denso véu.
Há rosas desmaiadas no canteiro;
É triste a luz do dia;
Parece que um anseio de agonia
Envolve o mundo inteiro!
Rezemos pelos mortos, nesta hora;
Oh Mãe do Céu, ouvi a nossa prece!
Olhai, até parece
Que a natureza chora!
A chuva cai, espavorida;
o vento agita-se, bravio,
Transindo-nos de frio
A alma dolorida!
- Dai aos mortos, Senhor, a paz infinda
Que só no Céu existe,
E os vivos, neste mundo, hostil e triste,
Uma crença maior, maior ainda!
Maria de Santa Isabel
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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).
Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.