05/06/2019

Arma Secreta - Poema de António Gedeão




Tenho uma arma secreta
ao serviço das nações.
Não tem carga nem espoleta
mas dispara em linha recta
mais longe que os foguetões.

Não é Júpiter, nem Thor,
nem Snark ou outros que tais.
É coisa muito melhor
que todo o vasto teor
dos Cabos Canaverais.

A potência destinada
às rotações da turbina
não vem da nafta queimada,
nem é de água oxigenada
nem de ergóis de furalina.

Erecta, na noite erguida,
em alerta permanente,
espera o sinal da partida.
Podia chamar-se VIDA.
Chama-se AMOR, simplesmente.


António Gedeão

10 comentários:

  1. OI MARIA!
    UM POEMA BELÍSSIMO, VALEU PELA ESCOLHA.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.bcr/

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  2. O poeta popular sempre foi um dos meus favoritos.
    Bjs

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  3. Maria que beleza de poema, simplesmente lindo demais, parabéns pela escolha, adorei! beijos

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  4. Um poema muito bem escolhido. Parabéns!!

    Beijos e um dia feliz.

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  5. Bonito poema, Maria! O final é maravilhoso: "Chama-se AMOR, simplesmente."

    O meu abraço e carinho... Muita paz e saúde p vc e família...

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  6. Belíssima escolha, Maria! Um poema que ainda não conhecia...
    Beijinhos
    Ana

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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