Tu sentado à tua mesa
Bebes vinho comes pão
Quem é que plantou a vinha?
Quem é que semeia o grão?
Lá no socalco da serra
Anda a cavar teu irmão
Debruçado sobre a terra
P'ra que tenhas vinho e pão
Para além daquela serra
P'ra que tenhas vinho e pão
Abrindo o corpo da terra
Dobra o corpo o teu irmão
Sua mão concha do cacho
sua mão concha do grão
Em cada gesto que faz
Põe a vida em comunhão.
Sophia de Mello Breyner Andresen,
"Poemas Dispersos", In "Obra Poética"
Bebes vinho comes pão
Quem é que plantou a vinha?
Quem é que semeia o grão?
Lá no socalco da serra
Anda a cavar teu irmão
Debruçado sobre a terra
P'ra que tenhas vinho e pão
Para além daquela serra
P'ra que tenhas vinho e pão
Abrindo o corpo da terra
Dobra o corpo o teu irmão
Sua mão concha do cacho
sua mão concha do grão
Em cada gesto que faz
Põe a vida em comunhão.
Sophia de Mello Breyner Andresen,
"Poemas Dispersos", In "Obra Poética"
Muito linda poesia e tantas vezes ao comer as delícias à mesa, nem são lembrados o trabalho e trabalhadores para tudo até nós chegar! Linda imagem, perfeita! beijos praianos, chica
ResponderEliminarGosto muito de Sophia e esta foi uma bela escolha.
ResponderEliminar: )
The picture is wonderful. There are no machines, just people. The text is touching and thought-provoking.
ResponderEliminarUpea postaus.
ResponderEliminarbeautiful, have a good Thursday :)
ResponderEliminarEstá mais do que na hora de atentarmos para essas verdades contidas no poema.
ResponderEliminarInfelizmente têm muitas pessoas que pensam que a comida está em sua mesa por mágica!
Adorei a postagem, Maria.
Bjssssssss, Marli
What a lovely image and poem. Thanks for sharing.
ResponderEliminarBoa noite outonal, querida amiga Maria!
ResponderEliminarIlustração e poema lindos.
A vida no campo é um espetáculo de fraternidade.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos fraternos
Una bella poesía que elogia el trabajo con el que la gente del campo produce a diario aquellos alimentos que comeremos a diario en nuestra mesa.
ResponderEliminarSaludos.