Sombras das ramas verdes e floridas,
Sombras das ave a voar cantando,
Sombras pelas aragens sacudidas,
Sombras de criancinhas tacteando,
Que sois de tantas vidas luminosas?
Que sois? — Vagas imagens tenebrosas!
Assim como sombras incolores,
Meus versos vão correndo mundo em fora
Sem reflectir a luz de meus amores,
Sem o brilho das lágrimas que chora
meu doido coração, enluarado.
Pela saudosa luz do meu passado!
Que sois, meus pobres versos forasteiros?
— Sombras daqueles que adorei na vida...
Como as sombras também sois passageiros!
Em que memoria encontrareis guarida?
Os que me adoram morrerão comigo,
E olvidada serei no meu jazigo...
Presciliana Duarte de Almeida
Sombras das ave a voar cantando,
Sombras pelas aragens sacudidas,
Sombras de criancinhas tacteando,
Que sois de tantas vidas luminosas?
Que sois? — Vagas imagens tenebrosas!
Assim como sombras incolores,
Meus versos vão correndo mundo em fora
Sem reflectir a luz de meus amores,
Sem o brilho das lágrimas que chora
meu doido coração, enluarado.
Pela saudosa luz do meu passado!
Que sois, meus pobres versos forasteiros?
— Sombras daqueles que adorei na vida...
Como as sombras também sois passageiros!
Em que memoria encontrareis guarida?
Os que me adoram morrerão comigo,
E olvidada serei no meu jazigo...
Presciliana Duarte de Almeida
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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).
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