08/10/2025

12 O Tempo, os Relógios e a dança das Folhas no Outono - Criações AI




O dourado da natureza e as brisas suaves que sussurram entre as árvores, marcam o Outono. Esta é uma estação que nos convida a refletir sobre a passagem do tempo. Nos relógios, as horas seguem o seu curso, mas o que realmente conta são os momentos que ficam gravados na alma.


O Tempo, os Relógios e a dança das Folhas no Outono
Criações em AI





No ciclo das estações, o outono traz a dança das folhas que se desprendem das árvores sem medo. Elas não resistem à mudança, apenas seguem o fluxo, sabendo que o seu papel foi cumprido e que, mais adiante, novas folhas brotarão.





Tal como a natureza, a vida é feita de ciclos, o tempo nos ensina que tudo é passageiro. Os relógios giram sem descanso, marcando cada segundo que passa, indiferentes às nossas alegrias ou tristezas. Há dias em que gostaríamos de atrasar os ponteiros, prolongar um instante feliz, viver eternamente dentro de um abraço. E há momentos de dor em que desejamos que o tempo corra depressa, levando consigo a tristeza e abrindo espaço para novos começos.





O tempo nunca para, escapa por entre os ponteiros dos relógios, silencioso e inevitável, ele segue indiferente às nossas vontades, movendo-se como o vento que não podemos segurar.





O segredo não está em tentar controlar o tempo, mas em aprender a vivê-lo com plenitude, lembrando sempre que nem a alegria pode ser eterna, nem a tristeza dura para sempre. Assim, quando estamos felizes, devemos nos permitir sentir cada segundo, sem medo do futuro. Quando enfrentamos tempos difíceis, precisamos lembrar que tudo passa, que o relógio nunca gira para trás, mas sempre nos conduz a novos dias.





Os relógios podem ditar o ritmo das nossas vidas, mas nunca podemos esquecer que o tempo é um presente, e cabe a nós decidir como usá-lo.




Criações feitas em AI (Inteligência Artificial)



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06/10/2025

22 A máscara da palavra - Poema de Ana Hatherly





A máscara da palavra
revela-esconde
o rosto vago
de um sentido mundo

Paraíso acidental
metódico exercício
a máscara da palavra
colou-se ao rosto:
agora é
o nosso mais vital artifício

Com a máscara da palavra
reinventamos
o som da voz amada
que nos inunda
com seu luar de espuma


Ana Hatherly,
in "A idade da escrita", 1998




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03/10/2025

20 Setembro na Praia da Rocha: o encanto da tranquilidade




Este ano fomos pela primeira vez em Setembro para a Praia da Rocha. Sem a agitação típica do período balnear, a praia ganha uma atmosfera serena onde reina apenas o som das ondas e o piar das gaivotas. Nas ruas e restaurantes tudo é mais tranquilo, sem esperas, sem confusão...uma maravilha.

Férias serenas junto ao mar 





Como habitualmente fomos até Portimão. Passeámos pela sua linda zona ribeirinha, fizemos compras e regressámos depois do almoço.









Os dias estiveram fantásticos, com temperaturas super agradáveis, apenas um dia se apresentou com nuvens, mas mesmo assim, soube tão bem passear logo de manhãzinha com o nosso cãozinho "Cuki" 🐶








Algumas das flores que encontrei nas minhas caminhadas.




Ficámos fãs de férias em Setembro na praia.



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02/10/2025

14 O caçador de borboletas - Poema de Álvaro Magalhães





Sorridente, ao nascer do dia,
ele sai de casa com a sua rede.
Vai caçar borboletas, mas fica preso
à frescura do rio que lhe mata a sede
ou ao encanto das flores do prado.
Vê tanta beleza à sua volta
que esquece a rede em qualquer lado
e antes de caçar já foi caçado.

À noite, regressa a casa cansado
e estranhamente feliz
porque a sua caixa está vazia,
mas diz sempre, suspirando:
Que grande caçada e que belo dia!

Antes de entrar, limpa as botas
num tapete de compridos pêlos
e sacode, distraído,
as muitas borboletas de mil cores
que lhe pousaram nos ombros, nos cabelos.


Álvaro Magalhães,
in "O reino perdido", 2000




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