13/10/2025

0 Suzana-dos-Olhos-Negros – Um Olhar de Cor e Encanto no Jardim




Mais do que uma planta ornamental, elas trazem ao jardim um toque alegre ...

Suzana-dos-olhos-negros



A Suzana-dos-olhos-negros (Thunbergia alata) é uma planta trepadeira graciosa e cheia de charme, muito apreciada pela sua floração vibrante e aspecto delicado. Originária da África tropical, esta planta conquistou jardineiros em todo o mundo com a sua beleza singular e crescimento vigoroso.




O que mais chama atenção são as suas flores pequenas e radiantes, geralmente de cor amarelo-ouro ou laranja intenso, cada uma com um centro escuro – quase preto – que lembra um pequeno olho, dando origem ao nome popular tão poético: Suzana-dos-olhos-negros. Algumas variedades também apresentam flores brancas, creme ou salmão, mas sempre com o “olho” central marcante.

É uma trepadeira de rápido crescimento, ideal para cobrir cercas, pérgolas, grades ou vasos suspensos. Os seus caules finos e flexíveis agarram-se com facilidade, formando um manto de folhas verdes em forma de coração, entremeadas pelas flores que surgem continuamente durante os meses mais quentes.

Fácil de cultivar, a Thunbergia alata prefere sol pleno ou meia-sombra, solo bem drenado e regas regulares, sem encharcar. Pode ser cultivada como anual em climas frios ou como perene em regiões tropicais e subtropicais.




Fots: Pessoais


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11/10/2025

3 Ficaram-me as Penas - Poema de Cassiano Ricardo




O pássaro fugiu, ficaram-me as penas
da sua asa, nas mãos encantadas.
Mas, que é a vida, afinal? Um voo, apenas.
Uma lembrança e outros pequenos nadas.

Passou o vento mau, entre açucenas,
deixou-me só corolas arrancadas...
Despedem-se de mim glórias terrenas.
Fica-me aos pés a poeira das estradas.

A água correu veloz, fica-me a espuma.
Só o tempo não me deixa coisa alguma
até que da própria alma me despoje!

Desfolhados os últimos segredos,
quero agarrar a vida, que me foge,
vão-se-me as horas pelos vãos dos dedos.


Cassiano Ricardo





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08/10/2025

18 O Tempo, os Relógios e a dança das Folhas no Outono - Criações AI




O dourado da natureza e as brisas suaves que sussurram entre as árvores, marcam o Outono. Esta é uma estação que nos convida a refletir sobre a passagem do tempo. Nos relógios, as horas seguem o seu curso, mas o que realmente conta são os momentos que ficam gravados na alma.


O Tempo, os Relógios e a dança das Folhas no Outono
Criações em AI





No ciclo das estações, o outono traz a dança das folhas que se desprendem das árvores sem medo. Elas não resistem à mudança, apenas seguem o fluxo, sabendo que o seu papel foi cumprido e que, mais adiante, novas folhas brotarão.





Tal como a natureza, a vida é feita de ciclos, o tempo nos ensina que tudo é passageiro. Os relógios giram sem descanso, marcando cada segundo que passa, indiferentes às nossas alegrias ou tristezas. Há dias em que gostaríamos de atrasar os ponteiros, prolongar um instante feliz, viver eternamente dentro de um abraço. E há momentos de dor em que desejamos que o tempo corra depressa, levando consigo a tristeza e abrindo espaço para novos começos.





O tempo nunca para, escapa por entre os ponteiros dos relógios, silencioso e inevitável, ele segue indiferente às nossas vontades, movendo-se como o vento que não podemos segurar.





O segredo não está em tentar controlar o tempo, mas em aprender a vivê-lo com plenitude, lembrando sempre que nem a alegria pode ser eterna, nem a tristeza dura para sempre. Assim, quando estamos felizes, devemos nos permitir sentir cada segundo, sem medo do futuro. Quando enfrentamos tempos difíceis, precisamos lembrar que tudo passa, que o relógio nunca gira para trás, mas sempre nos conduz a novos dias.





Os relógios podem ditar o ritmo das nossas vidas, mas nunca podemos esquecer que o tempo é um presente, e cabe a nós decidir como usá-lo.




Criações feitas em AI (Inteligência Artificial)



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06/10/2025

23 A máscara da palavra - Poema de Ana Hatherly





A máscara da palavra
revela-esconde
o rosto vago
de um sentido mundo

Paraíso acidental
metódico exercício
a máscara da palavra
colou-se ao rosto:
agora é
o nosso mais vital artifício

Com a máscara da palavra
reinventamos
o som da voz amada
que nos inunda
com seu luar de espuma


Ana Hatherly,
in "A idade da escrita", 1998




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