18/09/2025

12 A Catedral de Málaga: Uma Joia do Renascimento Espanhol




Dos meus passeios por Málaga ficam hoje olhares sobre:


A Catedral de Málaga: Uma Joia do Renascimento Espanhol



A Catedral da Encarnação de Málaga, localizada na Praça do Bispo, no coração do centro histórico da cidade, é um dos monumentos mais emblemáticos e visitados de Málaga. Sua construção, que se estendeu por mais de dois séculos, resultou em uma fascinante mistura de estilos arquitetónicos, com elementos góticos, renascentistas e barrocos que refletem as diversas fases de sua história.




A história da Catedral de Málaga remonta ao século XVI, quando a cidade foi reconquistada pelos cristãos. No local onde antes se erguia uma mesquita, iniciou-se a construção da catedral em 1528, seguindo o projeto de Diego de Siloé. As obras se prolongaram até o século XVIII, e a catedral foi finalmente concluída em 1782.

A fachada principal da catedral, em estilo barroco, é ricamente ornamentada com esculturas e detalhes arquitetônicos. O interior é amplo e luminoso, com cinco naves e deambulatório. A decoração é marcada pela grandiosidade, com destaque para o coro de madeira talhada, obra de Luis Ortiz, e o altar-mor, com pinturas de Alonso Cano.






Curiosidades:

❇️ A Catedral de Málaga é conhecida como "La Manquita" (A Manca), devido à falta de uma de suas torres sineiras, que nunca foi concluída.

❇️ A catedral foi cenário de diversos eventos históricos importantes, como o casamento de Francisco Goya com Josefa Bayeu, em 1773.






A Catedral de Málaga é um monumento histórico e arquitetônico de grande importância, que merece ser visitado por todos aqueles que apreciam a arte, a história e a cultura. É um local imperdível!




Fotos: Pessoais



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16/09/2025

16 O Homem e o Mar - Poema de Charles Baudelaire





Homem livre, o oceano é um espelho fulgente
Que tu sempre hás de amar. No seu dorso agitado,
Como em puro cristal, contemplas, retratado,
Teu íntimo sentir, teu coração ardente.

Gostas de te banhar na tua própria imagem.
Dás-lhe beijo até, e, às vezes, teus gemidos
Nem sentes, ao escutar os gritos doloridos,
As queixas que ele diz em mística linguagem.

Vós sois, ambos os dois, discretos tenebrosos;
Homem, ninguém sondou teus negros paroxismos,
Ó mar, ninguém conhece os teus fundos abismos;
Os segredos guardais, avaros, receosos!

E há séculos mil, séculos inumeráveis,
Que os dois vos combateis numa luta selvagem,
De tal modo gostais da morte e da carnagem,
Eternos lutadores ó irmãos implacáveis!


Charles Baudelaire, in "As Flores do Mal"
Tradução de Delfim Guimarães



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13/09/2025

25 Cores e encanto do OUTONO - Criações em AI




O outono, com a sua paleta de cores quentes e a brisa fresca, dias mais curtos e noites mais longas, é uma estação que convida à reflexão e à contemplação. É um tempo de transição, de mudança e de beleza melancólica, onde a natureza se prepara para o descanso do inverno. Hoje o TEMA das minhas criações em AI é o:

Outono: A Beleza da Mudança





As folhas trocam o verde pelo dourado, pelo vermelho e pelo castanho, pintando a paisagem com cores quentes que contrastam com o frescor do ar. É o espetáculo silencioso da natureza, um ciclo inevitável que nos ensina a beleza da renovação, um lembrete sutil de que tudo na vida se transforma.





Há algo de mágico no outono, um encanto que vai além das folhas que caem. É uma estação de reflexões, de preparar-se para o novo, de deixar ir aquilo que já cumpriu seu papel. Assim como as árvores desprendem as suas folhas sem resistência, aprendemos que mudanças podem ser necessárias para o nosso crescimento.






O outono nos convida a desacelerar, a contemplar a suavidade do vento e a aceitar que cada fase tem sua beleza. Nem tudo precisa florescer o tempo todo; há momentos em que é preciso recolher-se para renascer com mais força.






Entre cores vibrantes e dias mais amenos, o outono nos ensina que a mudança não é o fim, mas o começo de uma nova história.





Criações feitas em AI (Inteligência Artificial)



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11/09/2025

24 Vem cá, meu gato - Poema de Charles Baudelaire





Vem cá, meu gato, aqui no meu regaço;
Guarda essas garras devagar,
E nos teus belos olhos de ágata e aço
Deixa-me aos poucos mergulhar.

Quando meus dedos cobrem de carícias
Tua cabeça e dócil torso,
E minha mão se embriaga nas delícias
De afagar-te o elétrico dorso,

Em sonho a vejo. Seu olhar, profundo
Como o teu, amável felino,
Qual dardo dilacera e fere fundo,

E, dos pés à cabeça, um fino
Ar subtil, um perfume que envenena
Envolve-lhe a carne morena.


Charles Baudelaire, in "As Flores do Mal"
(Tradução de Ivan Junqueira)




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