Minha praia ardorosa e solitária
aberta ao grande vento e ao largo mar
tu me viste querer-lhe com a doce
piedade das sombras do luar
teus cabos se adiantam como braços
para abraçar as ninfas receosas
que fugindo oferecem sobre as vagas
suas nítidas formas amorosas
braços paralisados por desejo
que o mundo e sua lei não permitiu
ou suspendeu amor que livre jogo
maior que posse em fugaz tempo viu
e como vós me alongo e como tu
areia me ofereço a toda sorte
por sua liberdade ou por destino
que por só dela seja belo e forte.
aberta ao grande vento e ao largo mar
tu me viste querer-lhe com a doce
piedade das sombras do luar
teus cabos se adiantam como braços
para abraçar as ninfas receosas
que fugindo oferecem sobre as vagas
suas nítidas formas amorosas
braços paralisados por desejo
que o mundo e sua lei não permitiu
ou suspendeu amor que livre jogo
maior que posse em fugaz tempo viu
e como vós me alongo e como tu
areia me ofereço a toda sorte
por sua liberdade ou por destino
que por só dela seja belo e forte.
Agostinho da Silva, in 'Poemas'
Poesia linda! Profundos verso s!bjs chica
ResponderEliminarOlá amiga, adorei o poema que é linda. Adoro a praia o mar. Beijos com carinho
ResponderEliminarMaravilhosa escolha! parabéns, gostei muito.
ResponderEliminarBeijo e um excelente dia
Coisas de Uma Vida 172
Bom dia Querida Maria Rodrigues.
ResponderEliminarQue belo poema, divino e a imagem igualmente bela. Um feliz final de semana amiga, com grandes alegrias. Enorme abraço.
Bem linda a sua escolha...bj
ResponderEliminarBoa noite Maria,
ResponderEliminarQue belo poema de Agostinho da Silva.
Conheço mal ou alias não conheço a sua poesia, mas vou tentar ler mais poemas deste ilustre filosofo português (também poeta).
Beijinhos,
Ailume