29/08/2022

Passeio na Ericeira e almoço na Praia de São Lourenço




No inicio deste mês fomos novamente até a linda vila da Ericeira, mas desta vez foi só um breve passeio pois o almoço foi noutro local.

Passeio pela Ericeira e almoço na Praia de São Lourenço




Mais alguns olhares "capturados" na Ericeira.




Achei muito interessante este mural.




As janelas são sempre o alvo da minha atenção.




E aqui estamos nós, os protagonistas do passeio.




Depois de passearmos, seguimos até à Praia de São Lourenço. Não conhecia esta bela praia. Está protegida por arribas a norte e a sul, próximo da localidade de Ribamar e a 7km da Ericeira.




É muita apreciada por praticantes de desportos aquáticos e possui um belo e extenso areal que convida ao lazer e descanso.




Na ponta sul da baía foi construído no século XVII por ordem de D. João IV, para defender a costa, o Forte de Santa Susana, também conhecido por Forte de São Lourenço.




A foz do Rio Safarujo estava sem caudal e apenas se viam aqui e ali, pequenas poças de água.




O nosso almoço foi no restaurante "Golfinho Azul". O restaurante está muito bem localizado com uma vista incrível, a comida estava fantástica e o atendimento 5 estrelas. Adoramos e recomendamos!




Foi um dia maravilhoso!




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27/08/2022

Crepúsculo - Poema de Anrique Paço D’Arcos





Paisagem do meu sonho .. Que tristeza
Alonga para os céus os pinheirais!
Crescem na tarde sombras e incertezas,
Sobe da terra o fumo dos casais.

É a hora dolorida em que se reza,
Em que as almas e as cousas são iguais,
No longo adeus do sol à natureza,
Cheia de luto e misterioso ais.

Paisagem do meu sonho em que me abismo,
Olhos turvos de lágrimas, e cismo
Na dor de quanto vai perdido à sorte ...

É a hora dolorida da ansiedade,
Em que a vida se abraça à Eternidade
E o meu sentir se casa com a morte!


Anrique Paço D’Arcos
in Poesias Completas




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24/08/2022

As lindas flores da Braquiquito-cor-de-rosa




Num dos meus últimos passeios por Portimão, "capturei" junto ao museu, alguns olhares sobre algumas árvores lindas e cheias de flores. Já tantas vezes tinha ali passado, mas nunca tinha detido o meu olhar sobre elas.


A exótica Braquiquito-cor-de-rosa (Brachychiton discolor) 





Esta bela árvore com o nome cientico de Brachychiton discolor F. J. Muell, pertence à família Malvaceae ordem das Malvales e género Brachychiton, que inclui 31 espécies. É originária da Austrália e é conhecida pelos nomes comuns de Braquiquito-cor-de-rosa ou Brachichito-rosa.




É uma árvore de médio porte e de folhas caducas.




As suas belas flores são em forma de campânula em cor de rosa, quase sem hastes, com 3 a 4 cm de diâmetro. Estas árvores são monóicas, na mesma planta existem flores femininas e masculinas separadas.






Para além de ficarem maravilhosas nas árvores, adorei ver também o belo tapete de flores que cobriam o chão.




As árvores que se encontravam naquela rua estavam em diferentes fases, todas tinham flores, no entanto umas estavam repletas de folhas e outras já tinham poucas folhas. Havia árvores que tinham flores e também já tinham frutos. O fruto é um folículo peludo em forma de barco.




Não gosta de poda, só se deve remover os ramos danificados. Deve ser cultivada a pleno sol. Não é exigente com os solos, mas estes devem ter uma boa drenagem. Multiplica-se por sementes.





Paisagisticamente acho que ficam fantásticas em jardins ou parques, pois as suas flores são bem coloridas e lindas.







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22/08/2022

Definitivo - Martha Medeiros





Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...


Martha Medeiros




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19/08/2022

Divagando e apreciando o Lindo Jardim de Luxemburgo - Paris




Hoje vamos divagar o olhar por memórias de Paris que tinham ficado guardadas.

O exuberante Jardim de Luxemburgo





Na minha visita a Paris um dos jardins que fomos conhecer foi o Jardim de Luxemburg. É um grande parque público com mais de 22,4 hectares, localizado no 6.º arrondissement. Este enorme espaço, para além das imensas árvores, possuí lagos, imensas esculturas, espaços de lazer, cadeiras de metal dispersas para as pessoas relaxarem e ao fundo o belo Palácio do Luxemburgo que hoje é a sede do Senado da França. O nome Luxemburgo vem do latim Mons Lucotitius, nome da colina onde está localizado o jardim.




A origem deste magnifico jardim deve-se a Maria de Médicis, viúva de Henrique IV, que em 1611, decidiu construir uma réplica do grandioso Palácio Pitti. Maria deu início à construção do novo palácio imediatamente e contratou Salomon de Brosse como arquiteto principal. No ano seguinte, Maria ordenou o plantio de 2 mil ulmeiros e contratou especialistas em jardinagem, principalmente Tommaso Francini, para recriar os jardins que ela conheceu quando criança em Florença. O jardim original tinha apenas oito hectares.




Em 1630, ela comprou terras adicionais e ampliou o jardim para trinta hectares, e confiou o trabalho a Jacques Boyceau de la Barauderie, o intendente dos jardins reais das Tulherias e do antigo jardim de Versalhes.




Os monarcas posteriores negligenciaram amplamente o jardim. Em 1780, o Conde de Provence, o futuro Luís XVIII, vendeu a parte oriental do jardim para o desenvolvimento imobiliário. Após a Revolução Francesa, no entanto, os líderes do Diretório Francês expandiram o jardim para quarenta hectares confiscando as terras da ordem religiosa vizinha dos monges cartuxos. O arquiteto Jean Chalgrin, o arquiteto do Arco do Triunfo, assumiu a tarefa de restaurar o jardim. Ele refez a Fonte dos Médici e apresentou uma longa perspectiva do palácio ao observatório, mantendo o jardim em estilo francês formal. O jardim foi redesenhado e renovado sob o domínio de Napoleão III no século XIX.




                                                                    

Nós a apreciarmos este incrível jardim.



Fiquei encantada com a monumental Fonte de Medici. Foi mandada construir por volta de 1630, pela rainha Maria de Medici, ao engenheiro florentino Thomas Francine. Foi restaurada após a Revolução por Jean-François Chalgrin. Mais tarde, 1865, durante a reconstrução de Paris por Luís Napoleão, a construção de novas ruas ao lado do parque exigiu a sua mudança e reconstrução para a atual localização. A longa bacia da fonte foi adicionada neste momento.





O jardim possui um enorme parterre decorado com uma coleção exuberante de estátuas e centrado por uma grande bacia octogonal de água "Le Grand Bassin", que contém ao centro um jato de água. Um lago fantástico para as crianças se divertirem, velejando pequenos barcos de múltiplas cores.





Texto explicativo: Wikipédia
Fotos: Pessoais

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17/08/2022

Pequena Canção - Poema de Cecília Meireles





Pássaro da lua,
que queres cantar,
nessa terra tua,
sem flor e sem mar?

Nem osso de ouvido
Pela terra tua.
Teu canto é perdido,
pássaro da lua...

Pássaro da lua,
por que estás aqui?
Nem a canção tua
precisa de ti!


Cecília Meireles
In: Vaga Música




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13/08/2022

Olhares de Julho da Praia da Rocha




Porque nunca me canso de tirar fotografias, aqui fica o mesmo local mas novos olhares.

Olhares de Julho da Praia da Rocha






A colorida e linda Marina de Portimão




Olha nós!



Apreciando a noite



Olhares de praia



Ida a Portimão e almoço em Ferragudo



Natureza - Aves, flores e borboletas






A imponência das rochas e a extraordinária vista panorâmica.





Como diz o velho ditado "recordar é viver", por isso agora vou recordando através das fotos, até lá poder voltar novamente.


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