Deixa ficar comigo a madrugada,
para que a luz do Sol não me constranja.
Numa taça de sombra estilhaçada,
deita o sumo de lua e de laranja.
para que a luz do Sol não me constranja.
Numa taça de sombra estilhaçada,
deita o sumo de lua e de laranja.
Arranja uma pianola, um disco, um posto,
onde eu ouça o estertor de uma gaivota…
Crepite, em derredor, o mar de Agosto…
E o outro cheiro, o teu, à minha volta!
onde eu ouça o estertor de uma gaivota…
Crepite, em derredor, o mar de Agosto…
E o outro cheiro, o teu, à minha volta!
Depois, podes partir. Só te aconselho
que acendas, para tudo ser perfeito,
à cabeceira a luz do teu joelho,
entre os lençois o lume do teu peito…
que acendas, para tudo ser perfeito,
à cabeceira a luz do teu joelho,
entre os lençois o lume do teu peito…
Podes partir. De nada mais preciso
para a minha ilusão do Paraíso.
para a minha ilusão do Paraíso.
Gostei. Boa escolha.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Magníficas imagens, bonito poema! Abraço.
ResponderEliminarPrecioso poema. Un abrazo feliz fin de semana.
ResponderEliminarBom dia, Maria!
ResponderEliminarMais um poema lindo e rico em sentimentos.
Que seu final de semana seja maravilhoso.
Abração esmagador.
Parabéns ao autor David Mourão-Ferreira por tão lindo poema.
ResponderEliminarBjs Maria Rodrigues e um ótimo final de semana.
Carmen Lúcia.
Bonito, não conhecia!
ResponderEliminarBom fim de semana Maria e um grande beijinho.
Um poema maravilhoso, que desconhecia!...
ResponderEliminarMais uma partilha formidável, por aqui!...
Beijinhos
Ana