O mar
sorri ao longe.
Dentes de espuma,
lábios de céu.
sorri ao longe.
Dentes de espuma,
lábios de céu.
– Que vendes, ó jovem turva,
com os seios ao ar?
com os seios ao ar?
– Vendo, senhor, a água
dos mares.
dos mares.
– Que levas, ó negro jovem,
mesclado com teu sangue?
mesclado com teu sangue?
– Levo, senhor, a água
dos mares.
dos mares.
– Essas lágrimas salobres
de onde vêm, mãe?
de onde vêm, mãe?
– Choro, senhor, a água
dos mares.
dos mares.
– Coração, e esta amargura
séria, onde nasce?
séria, onde nasce?
– Amarga muito a água
dos mares!
dos mares!
O mar
sorri ao longe.
Dentes de espuma,
lábios de céu.
sorri ao longe.
Dentes de espuma,
lábios de céu.
Linda e falar do mar é maravilhoso sempre! bjs, chica e ótima semana!
ResponderEliminarUma bela poesia.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Um belo poema de Lorca. Gostei de o ler aqui.
ResponderEliminarUm beijo.
Belíssima poesia dfe Frederico G. Lorca escolheu para postar.
ResponderEliminarUm abraço. Élys.
Oi Maria,
ResponderEliminarAdoro o Lorca e não conhecia este poema. É lindo!
Bjs
E tudo isso regado de lábios de céu...
ResponderEliminarBelo.
Agradeço pela sua gentil visita sempre presente pela casa.
Abraços
janicce.
Olá Maria, não conhecia esse poema, mas é lindo. Obrigada pela partilha. Beijos com carinho
ResponderEliminarMaravilhosa a forma como as palavras fluem de uma forma tão leve!
ResponderEliminarLindíssima escolha, Maria!
Beijinhos
Ana