Lisboa é a minha cidade, para mim é uma das mais bonitas. Moro perto do Parque das Nações uma zona que há uns anos atrás era velha e degradada e que ganhou uma vida e alma nova com a realização da Expo 98. Tornou-se na zona mais moderna de Lisboa, aqui surgiram imensas estruturas, como a Torre São Rafael e Torre São Gabriel, ambas com 110 metros de altura. As principais atrações são: o Oceanário de Lisboa, o Pavilhão Atlântico, o Pavilhão de Portugal, a Torre Vasco da Gama, a Ponte Vasco da Gama e a Gare do Oriente, do arquitecto Santiago Calatrava.
Foto: pessoal
Lisboa ergue-se nas suas 7 colinas sobre o rio Tejo, capital de Portugal desde a sua conquista aos Mouros em 1147 é também a capital do Distrito e da Área Metropolitana de mesmo nome. Lisboa é uma cidade lendária com mais de 20 séculos de história. É a cidade mais ocidental do continente europeu. O Tejo e o Sol, quase sempre presentes, tornam-na num espelho de luz e cor.
São muitos os pontos turístos que Lisboa tem para oferecer a quem a visita, como o Castelo de S. Jorge, de onde se avista Lisboa em toda a sua magnificência, passando pela velha Mouraria, pela Sé Patriarcal, pela Baixa Pombalina, a Basílica da Estrela, a Torre de Belém, construída na época dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos classificado pela UNESCO como "Património Cultural de toda a Humanidade. É uma cidade fascinante que convida claramente quem a visita a descobrir todos os seus encantos.
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A Baixa Pombalina é o "coração" da capital. Foi edificada sobre as ruínas da antiga cidade de Lisboa, destruída pelo grande Terramoto de 1755. Os seus autores foram Manuel da Maia e Eugénio dos Santos e a decisão política deve-se ao Marquês de Pombal, ministro d'El Rei D. José I. A Baixa é também a maior zona comercial da cidade de Lisboa. Nas proximidades e com interesse histórico são ainda a Praça dos Restauradores e o Elevador de Santa Justa, projectado em finais do século XIX por Mesnier du Ponsard. Na baixa localiza-se também a Praça do Comércio (Terreiro do Paço), o Rossio, ou Praça Dom Pedro V, Chiado, o Convento do Carmo e a Praça dos Restauradores.
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Em Lisboa diferentes culturas foram-se encontrando e criando laços, ela é palco de inúmeros eventos culturais, nacionais e internacionais. Possuí mais de uma centena de Parques, Jardins e Quintas sendo o Parque Florestal de Monsanto o maior e o mais importante parque da cidade, considerado o seu "Pulmão Verde". Falar de Lisboa é falar de uma cidade vibrante e encantadora.
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A visitar:
Dos edifícios pombalinos da Baixa, com fachadas de azulejos, às estreitas ruas medievais dos Bairros típicos de Alfama e do Bairro Alto, onde à noite se pode ouvir o fado e usufruir de um divertida vida nocturna, aos inúmeros museus e lojas, Lisboa é uma cidade com várias opções, vou referir apenas alguns que considero imperdíveis:
Alfama
Alfama é um dos bairros mais típicos de Lisboa, com a sua arquitectura típica cidade árabe e medieval com ruas estreitas, sendo um dos poucos sítios de Lisboa que sobreviveu ao Terremoto de Lisboa de 1755. Dos miradouros das Portas do Sol e de Santa Luzia, a vista é fabulosa. Por cima e envolvendo Alfama ficam a colina do Castelo de São Jorge, fortaleza e palácio real até ao século XVI, e a colina de São Vicente, coroada pela imponente fachada da Igreja de São Vicente de Fora e pela cúpula da Igreja de Santa Engrácia. Para sudeste o vasto mar da Palha (rio Tejo) domina o horizonte, conferindo um carácter marítimo a Alfama. Mais a oeste ficam as torres gémeas da Sé. É em Alfama que se encontram a maioria das casas de Fado, onde se pode desfrutar de vários espectáculos ao vivo, aqui se festeja com fervor e alegria os Santos Populares no mês de Junho, em especial o Santo António.
Bairro Alto
O Bairro Alto é outro dos bairros típicos de Lisboa, situa-se no centro da cidade, acima da baixa pombalina em pleno centro histórico. Aqui é obrigatório visitar a Igreja de S. Roque, no Largo Trindade Coelho, também conhecido por Largo da Santa Casa. A Igreja, de acordo com a tipologia jesuíta apresenta uma fachada sóbria e austera, e um amplo e rico espaço interior, composto por oito capelas, agrupadas quatro a quatro, profusamente decorada a talha dourada e mármore. O plano da Igreja é da autoria do conceituado Arquitecto Filipe Terzi, constituindo o tecto da Igreja o único exemplar em Lisboa que resta dos famosos grandes tectos pintados do período Maneirista, atribuído aos pintores Francisco Venegas e Amaro do Vale. O Bairro Alto é zona de comércio, habitacional e é uma das principais zonas de divertimento nocturno da capital.
O Mosteiro dos Jerónimos é habitualmente apontado como a "jóia" do estilo manuelino. Este estilo exclusivamente português, integra elementos arquitectónicos do gótico final e do renascimento, associando-lhe uma simbologia régia, cristológica e naturalista, que o torna único e digno de admiração. Este monumento, com uma extensa fachada de mais de trezentos metros, obedece a um princípio de horizontalidade que lhe confere uma fisionomia calma e repousante. Em 1907 foi declarado Monumento Nacional e em 1984 foi classificado pela UNESCO como "Património Cultural de toda a Humanidade".
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■ Padrão dos Descobrimentos
Inaugurado em 1960, o edifício actual, em betão e com esculturas em pedra de lioz, é uma réplica do original, construído em materiais perecíveis para a Exposição do Mundo Português, em 1940, pelos arquitectos Cottinelli Telmo e Leopoldo de Almeida. O Padrão possui um auditório e diversas salas para exposições temporárias, e é possível subir ao topo da construção, de onde se obtém uma bela vista do Tejo e do lado ocidental da cidade. No chão fronteiro à entrada, vê-se uma enorme rosa-dos-ventos, em mármores de várias cores, representativa da odisseia dos Descobrimentos. Em frente ao Padrão dos Descobrimentos, fica o edifício do Espelho de Água, também ele construído para a Exposição de 1940, a qual motivou ainda os arranjos do jardim da Praça do Império, em estilo greco-romano, e a construção da Fonte Luminosa que lhe fica no centro.
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A Torre de Belém foi construída na época dos Descobrimentos (quando a necessidade de defesa se tornou imperativa) em homenagem ao santo patrono da cidade, S. Vicente. Ficou pronta em 1520 e, como símbolo do prestígio do Rei, apresenta uma decoração que ostenta a simbologia própria do Manuelino – calabres que envolvem o edifício, rematando-o com elegantes nós, esferas armilares, cruzes da Ordem Militar de Cristo e elementos naturalistas. A Torre de Belém é uma referência cultural, foi classificada pela UNESCO como "Património Cultural de toda a Humanidade" em 1983.
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■ Praça do Comércio
De costas voltadas para o Rio Tejo, a praça outrora conhecida por Terreiro do Paço da Ribeira, apresenta-se em quadrado, com um dos lados aberto a Este. Os outros três lados, formados por edifícios de arcadas, terminam junto ao rio. A Norte, situa-se o Arco da Rua Augusta, inspirado no Arco do Triunfo de Paris e no centro da praça ergue-se a estátua equestre de D. José I, rodeada de figuras que representam a vitória da reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755. É na Praça do Comércio que se situa o café mais antigo de Lisboa, o Martinho da Arcada, do qual é indissociável a memória de Fernando Pessoa.
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■ Miradouro do Castelo de S. Jorge
Segundo os testemunhos históricos, este foi o primeiro miradouro natural e situa-se no cabeço de um monte, onde está implantado o Castelo de S. Jorge. Daqui, pode-se desfrutar de uma privilegiada panorâmica sobre a paisagem urbana de Lisboa.
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Entre os Museus destacam-se o Museu Nacional de Arte Antiga, com uma das mais importantes colecções de pintura medieval mundiais, o Museu Nacional dos Coches, o Museu Calouste Gulbenkian com uma colecção de seis mil peças de arte antiga e moderna, o Museu da Electricidade com uma exposição onde se mostra a produção de energia e a maquinária da antiga Central Tejo misturando ciência e diversão, e o Oceanário de Lisboa, com a sua impressionante colecção de espécies vivas.
■ Museu Nacional dos Coches
Considerado um dos melhores do mundo na sua especialidade, o Museu Nacional dos Coches mostra aos visitantes carros da Casa Real Portuguesa e Carruagens de Gala dos séculos XVI a XIX, arreios de cavalaria e de tiro, fardamentos do pessoal da Casa Real, uma colecção de trombetas e retratos a óleo de membros da Família Real Portuguesa.
■ Parque Eduardo VII
O Parque Eduardo VII localiza-se no cimo da Avenida da Liberdade e constitui, não só um importante marco da evolução urbana, como também um local de onde se pode ter uma excelente vista panorâmica sobre a cidade. Neste parque encontram-se uma série de atractivos, com especial destaque para o Pavilhão Carlos Lopes, a Estufa Fria, o Clube VII (com campo de ténis, ginásio, piscina e restaurante), sem contar com os atractivos naturais.
■ Basílica da Estrela
A Basílica da Estrela, é uma igreja do século XVIII, com duas torres sineiras, onde se podem ver pinturas de Batoni e Pedro Alexandrino. A Basílica da Estrela nasceu da devoção de D. Maria I ao culto do Sagrado Coração de Jesus. Em 1760, quando se casou com o Infante D. Pedro, a ainda princesa, fez um voto ao Santíssimo Coração, de lhe erguer uma igreja e convento para as religiosas da Regra de Santa Teresa, se tivesse um filho varão.
Nos arredores da cidade e fazendo parte do Distrito de Lisboa, Sintra merece uma visita por todo o seu ambiente romântico, para o qual contribuíram em muito variados escritores da literatura internacional.
Saliente-se como pontos de interesse:
Este castelo, construído pelos Mouros, situa-se em dois cumes da Serra de Sintra, rodeado por muralhas de diversas torres. Para além de constituir um espectáculo por si mesmo, o Castelo dos Mouros presenteia quem o visita com uma vista panoramica espectacular.
Constituído por vários corpos edificados ao longo de sucessivas épocas, é um dos mais importantes exemplares portugueses de arquitectura relenga e foi, por essa razão, classificado Monumento Nacional. É dominado por duas grandes chaminés geminadas que coroam a cozinha e constituem o "ex-libris" de Sintra.
Este palácio remonta a 1839, altura em que o rei consorte D. Fernando II de Saxo Coburgo-Gotha adquiriu as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena para o adaptar a um palacete. A arquitectura da Pena, inspirada nos palácios da Baviera, reúne influências mouriscas, góticas e manuelinas.
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■ Cabo da Roca (Sintra)
Este miradouro é conhecido como o ponto mais ocidental da Europa e situa-se no extremo final da Serra de Sintra. É aqui que a zona montanhosa, com 150 metros de altura, acaba para dar lugar ao mar.
Na vila de Sintra, passeiam-se carruagens de cavalos que conduzem os turistas pelas maravilhosas quintas com séculos de histórias.
São de salientar também o Palácio de Queluz, o Convento de Mafra o maior monumento religioso de Portugal, Cascais, Estoril ou ainda Ericeira, entre os vários dos destinos turísticos de eleição desta região.
O que comer
A Região de Lisboa tem um rico património gastronómico. A proximidade da costa, ditam a predominância de peixe fresco e marisco nos pratos da região. É o caso das sardinhas assadas, as amêijoas "à Bulhão Pato", sopas de peixe "à fragateira" e variados pratos à base de bacalhau. Nos pratos de carne o famoso Bife à Café, é um dos "ex.líbris" alimentar da capital. Entre a sortida doçaria, os pastéis de Belém são imperdíveis. Outras especialidades típicas do distrito são os queijos de cabra e de ovelha do Sobral de Monte Agraço e de Azeitão, os folhados da Malveira e o "pão de ló" de Loures, os saborosos doces de noz e ovos de Cascais, as "queijadas" de Sintra; os vinhos de Colares, Bucelas, Setúbal, Carcavelos e o vinho "moscatel" de Setúbal.
Locais possíveis Onde pode Dormir:
Hotel Tivoli Oriente, este fantástico hotel está situado no Parque das Nações, dominando o rio Tejo e toda a zona envolvente, brindando os seus convidados com toda a energia, tecnologia, arte e hospitalidade que caracterizam a capital portuguesa.
Foto: www.distinctiveportugal.com
Hotel Apartamento Suites do Marquês, Av. Duque Loulé , Lisboa
Hotel Dom Pedro Palace, Av. Eng. Duarte Pacheco, Lisboa
Hotel Marquês de Pombal , Avenida da Liberdade, Lisboa
Hotel Tivoli Lisboa Avenida da Liberdade, Lisboa
Albergaria As Janelas Verdes, Rua das Janelas Verdes, LISBOA
Pousada de Juventude de Lisboa - Parque das Nações
Parque de Campismo Municipal de Lisboa, Estrada da Circunvalação
Lisboa e o fado
Afinam-se as guitarras. A luz baixa. «Silêncio, que se vai cantar o fado!». É assim que as noites começam em Lisboa. Foi nos bairros históricos da Mouraria, Alfama, Bairro Alto e Madragoa, que nasceu o fado. Ligado à fatalidade do destino, à noite e ao desencontro, foi partilhado por fidalgos, vadios e marinheiros, cantado de forma sofrida e intensa. Também se cantou na versão mais alegre, a falar de conquistas, dos amores e das vivências de cada bairro que José Malhoa, o pintor do Fado tão bem imortalizou nas suas telas.
Perto da Madragoa pode-se conhecer a Casa onde Amália viveu, hoje um museu. Foi a mais carismática das fadistas. Com grande presença em cena e natural noção do espectáculo, levou o Fado além fronteiras e a ela devemos a imagem do clássico vestido preto com xaile.
A não perder é uma ida a um Restaurante ou Casa de Fado. Sempre com decoração a condizer, são os melhores locais para o ouvir. Com uma atmosfera muito particular, passar uma noite à luz das velas ao som desta melodia é uma experiência única e inesquecível.
Foto: www.lisboanoguiness.com
Festas e Romarias
A cidade de Lisboa festeja o seu santo padroeiro, todos os anos, durante o mês de Junho. A Noite de Santo António, como é popularmente designada, é a festa que começa logo na noite do dia 12. O seu culto está associado a ritos de fertilidade daí ser tradição os jovens queimarem alcachofras para saber do futuro dos seus amores e pedirem a sua protecção. Dada a fama de santo protector contra todos os males e também a de ser casamenteiro, os poderes públicos instituíram, a partir dos anos 50, a tradição das Noivas de Santo António. Mas, o auge das Festas de Santo António são as Marchas Populares, que representam os diversos bairros lisboetas. Este acontecimento leva milhares de espectadores á Avenida da Liberdade. A festa acaba com os arraiais montados nos mais típicos bairros de Lisboa, em especial em Alfama e na Madragoa, onde o centro das celebrações é a sardinha assada e a sangria.
Verdadeira Princesa do Tejo, Lisboa é a uma Cidade Maravilhosa, cheia de encantos e beleza, que conta história em cada recanto e oferece a quem a visita, cultura, museus, diversão, gastronomia e toda a agitação de uma capital europeia moderna. Enfeitiçada por uma luz deslumbrante convida a passear e usufruir o que a natureza e a criação humana foram moldando ao longo de séculos.
Venha visitar a minha cidade, Vale a pena.
Fotos e Fontes: Wikipedia; http://www.guiadacidade.pt/; http://www.cm-lisboa.pt/; http://www.portugalvirtual.pt/; http://www.visitlisboa.com/; Treakearth; Fotos Pessoais; outros
Sempre que viajamos seja física ou virtualmente (através por exemplo da leitura), alargamos os nossos horizontes, pois vamos conhecer novos locais, novos costumes, novas realidades e gentes. Aumentamos o nosso conhecimento e enriquecemos interiormente.