28/02/2011

Centro Histórico de Angra do heroísmo - Património da Humanidade


O nosso país tem belíssimos monumentos, cidades maravilhosas e paisagens sublimes que merecem ser visitadas e admiradas, mas como nem sempre é possível viajar, pelo menos podemos apreciar em fotografia, alguns desses locais espectaculares e que foram considerados pela "UNESCO" como “Património da Humanidade”.

Património português classificado pela UNESCO como Património da Humanidade:

Hoje vou apresentar: Angra do heroísmo, classificada como património da humanidade pela UNESCO desde 1983.

Foto: 1ms.net

Angra do Heroísmo fica situada a sul da Ilha Terceira numa pequena e lindíssima baía, no arquipélago dos Açores. Deve o seu nome a D. Maria II, que assim designou a cidade devido ao heroísmo demonstrado pela sua população durante as lutas liberais no princípio do século XIX.

Foto: wikipedia_Autor José Luís Ávila Silveira/Pedro Noronha e Costa


Esta ilha portuária e antigo forte do século XVI foram de importância estratégica para mercadores e comerciantes portugueses e espanhóis, ao longo dos séculos, que usavam o porto abrigado da ilha como ponto de paragem entre África, Europa e as Índias Ocidentais e Américas.
A cidade foi o refúgio do escritor, orador e político João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, durante a Guerra Peninsular. As suas bonitas e típicas ruas são o reflexo de anos de história e influência dos vários habitantes vindos de variadas regiões.

O Centro Histórico de Angra do Heroísmo foi classificado como património mundial pela UNESCO, atestando assim o seu grande valor arquitectónico, histórico e cultural. Palácios, conventos, fortificações, edifícios, ermidas, capelas, igrejas, onde se destaca a Sé Catedral, formam no seu todo, uma cidade de aspecto único e de grande beleza.


Foto: wikipedia_Martin Herbst

Angra do Heroísmo orgulha-se também pelos seus espaços verdes, como o central Jardim Duque de Terceira, o Parque Municipal do Relvão, ou o Parque Arqueológico Subaquático da Baía de Angra do Heroísmo.

A não perder:
Museu de Angra do Heroísmo
O Museu localiza-se no Centro Histórico de Angra do Heroísmo, o seu espólio é vasto e diversificado, abrangendo a história regional e as suas relações com o mundo. Destacam-se as suas colecções de etnografia, armaria e militaria, pintura, escultura, mobiliário, traje, transporte, cerâmica, instrumentos musicais. No tocante a Artes Plásticas contemporâneas, destaca-se a colecção António Dacosta, artista natural de Angra do Heroísmo, reconhecido internacionalmente.

Palácio Bettencourt
Casa solarenga, edificado entre os séculos XVII e XVIII. Neste local encontra-se a Biblioteca Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo.

Sé Catedral
A Igreja do Santíssimo Salvador da Sé, ou simplesmente a Sé Catedral, localiza-se, no centro histórico da cidade. Remonta a uma primitiva igreja paroquial, iniciada por Álvaro Martins Homem em 1461. Sob a invocação de São Salvador, deve ter sido concluída em 1496, data da nomeação do seu primeiro vigário. Teve de ser reconstruída após o sismo de 1980 e de um incêndio poucos anos depois.

Foto: wikipedia_Autor Carlos Luis M C da Cruz

Convento e Igreja de São Gonçalo
O Convento localiza-se no centro histórico. É considerado o maior e mais antigo convento da cidade e o maior do arquipélago, tendo chegado a abrigar mais de cem religiosas. Constituiu-se em reputado centro de educação e de belas-artes, chegando a reunir duas centenas de educandas, que aqui tinham aulas de música, canto, desenho, pintura e humanidades.

Monte Brasil
Lá do alto a vista é fantástica sobre a cidade, a sua baía e marina, o Porto Judeu, a Ribeirinha, os Ilhéus e, para Poente, desde a baía do Faial, passando pela baía de Villa Maria até à freguesia São Mateus da Calheta.

Impérios
Os Impérios, são capelas populares dedicadas ao Divino Espírito Santo. Estes pequenos monumentos de cores fortes e de diferentes formas encontram-se ao longo de toda a ilha.


Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Localiza-se no centro histórico da cidade, de estilo barroco, foi construída no séc. XVI.

Festas e Tradição
Uma das festas mais típicas e conhecidas é a festa do Espírito Santo. Estas festas do Espírito Santo são celebradas em todas as ilhas e remontam aos primeiros colonos, que pediam a protecção contra os desastres naturais.

Uma cidade plena de beleza, história, monumentos, paisagens deslumbrantes, praias, Angra do Heroísmo tem muito para oferecer a quem a visita.

Poderá ver este post completo no meu blogue de viagens " Viajar é Alargar os nossos Horizontes " em:   Centro Histórico de Angra do heroísmo - Património da Humanidade

Fontes e Fotos: Wikipedia; Igespar; visitportugal; angra-do-heroismo.portais.ws; RotasTuristicas; outros

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27/02/2011

Promessa de explorador do Pedro


Ontem dia 27 de Fevereiro o meu Pedro fez a sua Promessa de Explorador.


Fiquei muito orgulhosa de ver o meu menino, ali junto de todos os amigos e jovens escuteiros do seu agrupamento, unidos pela mesma fé de alegria, união, amizade e amor.

É admirável ver a dedicação dos escuteiros mais velhos, como abdicam do seu tempo em prol do escutismo, organizando, gerindo, acompanhando e ensinando os mais novos. Todos são fabulosos.

Deixo o meu grande apreço e o meu agradecimento para todos os escuteiros do agrupamento 895 de S. João da Talha, um grande bem hajam por ajudarem os nossas crianças e jovens na sua caminhada pela vida.


"O Escutismo é um movimento cuja finalidade é educar a próxima geração como cidadãos úteis e de vistas largas. A nossa intenção é formar Homens e Mulheres que saibam decidir por si próprios, possuidores de três dons fundamentais: Saúde, Felicidade e Espírito de Serviço". (Baden-Powell, Fundador do Escutismo)

O escutismo católico, ensina os jovens a conhecerem-se e a amarem e a respeitarem os seus semelhantes, a natureza e Deus. Sinto-me feliz e orgulhosa por o meu Pedro fazer parte deste movimento.


Que os jovens de hoje consigam seguir o conselho de Baden-Powell "Procurai deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrastes".
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24/02/2011

A Bailarina - Poema de Cecília Meireles





Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá

Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.

Cecília Meireles


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23/02/2011

Dragão de Komodo (Varanus komodoensis)


A história da Vida na Terra é uma história de extinções, estas extinções naturais ocorrem, no entanto, ao longo de períodos relativamente longos, permitindo a evolução de novas formas de vida. Muitos animais evoluíram e depois extinguiram-se e o seu lugar na natureza é então ocupado por outro grupo de animais. Isto não é o que acontece na actualidade, com a ajuda do Homem!


Penso que é importante ir sempre “passando” a mensagem da importância de preservarmos a Natureza, a vida selvagem, o ambiente, “O nosso magnifico Planeta”.

A extinção é o desaparecimento irreversível de espécies e acontece quando o último animal de uma determinada espécie morre.

Hoje: Dragão de Komodo

Foto: Net

Nome Científico: Varanus komodoensis
Ordem: Squamata
Família: Varanidae

Distribuição e Habitat :
O Dragão de Komodo é habitante das ilhas de Komodo, Rinca e Flores, do arquipélago Lesser Sunda, na Indonésia. Este réptil já vivia na face da terra muito tempo antes da existência do homem. Alguns pesquisadores acreditam que o ancestral do dragão evoluiu na Austrália e migrou para as ilhas da Indonésia por volta de 900 mil anos atrás.

Foto: Net

Identificação:
Robusto e com aparência de dinossauro, é considerado o maior lagarto do mundo, podendo atingir três metros de comprimento, e pesar até 125 quilos. Apesar de seu tamanho, deslocam-se com rapidez. Carnívoros e vorazes caçam com muita habilidade. Podem matar utilizando a sua cauda, garras e mandíbulas poderosas. São exímios nadadores.

Foto: Net

O dragão-de-komodo tal como em muitos outros répteis, tem a língua bifurcada, que é usada para detectar estímulos de sabor e cheiro, no ambiente que os cerca. O olfato é o seu sentido principal para caçar. Tanto que, se o vento for favorável, ele pode farejar um veado vivo a 4 km de distância. A cor de sua pele é cinzenta e marrom, possuindo cinco garras em cada pata.

Foto: Net

Como os dragões-de-komodo não tem diafragma, não conseguem sugar água quando bebem, nem lambê-la com a língua. Em vez disso, eles bebem enchendo a boca com água, levantando a cabeça e deixando que a água desça pela garganta.

Veneno e bactérias
No interior de sua mandíbula habitam bactérias letais, das quais foram isoladas mais de 28 estirpes Gram-negativas e 29 Gram-positivas. Estas bactérias provocam septicémia nas suas vítimas; se uma mordidela inicial não matar a presa e ela escapa, irá normalmente sucumbir no espaço de uma semana devido à infecção resultante. Normalmente não são animais agressivos para com os homens, mas já se verificaram casos de ataques a habitantes da região. Não há nenhum antídoto específico para as mordeduras de dragões, mas se a área afectada for limpa e o paciente for tratado com antibióticos, consegue sobreviver. Como estes lagartos parecem ser imunes aos seus próprios micróbios, muita pesquisa tem sido feita à procura da molécula antibacteriana na esperança que seja útil para a medicina humana.

Hábitos:
Sendo um animal ectotérmico, está mais activo durante o dia, apesar de exibir alguma actividade nocturna. Os dragões-de-komodo são maioritariamente solitários, juntando-se com outros apenas para acasalar e comer. São capazes de correr rapidamente em curtos disparos, até 20 km por hora, mergulhar até 4,5 m e trepar a árvores enquanto novos usando as suas garras. Para apanhar presas que estão fora do alcance, os dragões-de-komodo pode erguer-se nas suas patas traseiras e usar a sua cauda como apoio. Quando o dragão-de-komodo atinge o estado adulto, as suas garras são usadas primariamente como armas, pois o seu grande tamanho faz com que trepar a árvores não seja prático.

Foto: Net

Alimentação:
A dieta do dragão-de-komodo é abrangente e inclui invertebrados, outros répteis (incluindo dragões mais pequenos), aves, ovos de aves, pequenos mamíferos, macacos, javalis, cabras, veados, cavalos e búfalos. Komodos juvenis comem insectos, ovos, osgas, e pequenos mamíferos.

Foto: Net

Os animais maiores geralmente comem primeiro, enquanto os mais pequenos seguem uma hierarquia. O macho maior afirma a sua dominância e os machos mais pequenos mostram a sua submissão usando linguagem corporal e silvos. Dragões de tamanho igual podem recorrer a uma "luta livre". Os vencidos normalmente retiram-se, apesar de alguns já terem sido observados a ser mortos e comidos pelos vencedores.

Foto: Net

Reprodução:
A época de reprodução começa entre Maio e Agosto, e os ovos são postos em Setembro.

Foto: Net

Cerca de vinte ovos são depositados em ninhos de Megapodiidae abandonados e ficam a incubar durante sete a oito meses, e a eclosão ocorre em Abril, quando há abundância de insectos.

Foto: Net

Dragões-de-komodo juvenis são vulneráveis e, por isso, abrigam-se em árvores, protegidos de predadores e de adultos canibais. Demoram cerca de três a cinco anos até chegarem à idade de reprodução, e podem viver até aos cinquenta anos. São capazes de se reproduzir por partenogénese, no qual ovos viáveis são postos sem serem fertilizados por machos. Uma dragão-de-komodo no Zoológico de Londres chamada Sungai fez uma postura de ovos no fim de 2005 depois de estar separada de qualquer companhia masculina durante mais de dois anos. Os cientistas assumiram inicialmente que ela tinha sido capaz de armazenar esperma desde o seu contactos anteriores com um macho, uma adaptação conhecida como superfecundação.

Foto: Net

Estatuto de conservação e principais ameaças:
O dragão-de-komodo é uma espécie vulnerável e está listada na Lista vermelha da IUCN. Há aproximadamente 4-5 mil dragões-de-komodo na natureza.  As suas populações estão restritas às ilhas de Gili Motang, Gili Dasami, Rinca, Komodo e Flores. Calcula-se que só haja actualmente cerca de 350 fêmeas reprodutoras. Para responder a esta questão, foi fundado o Parque Nacional de Komodo em 1980 para proteger as populações dos dragões-de-komodo nas ilhas de Komodo, Rinca e Padar. O estado de espécie ameaçada destes animais deve-se à actividade vulcânica, terramotos, perda de habitat, incêndios (a população de Padar foi quase destruída por causa de um incêndio florestal), diminuição do número de presas, turismo e caça furtiva.

Fontes explicativas: Wikipédia; Portlasaofrancisco; outros net
Fotos: Net

Foto: Net

Há que compreender a importância de cada organismo na complexa e maravilhosa teia da Vida na Terra e Nunca nos devemos esquecer que "A extinção é para sempre".


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21/02/2011

Hortênsias


Hortênsia uma flor espectacular que  representa o "Capricho".

Foto: Pessoal

Hortênsias


São originárias do Oriente, mais especificamente do Japão e da China, sendo por isso também designada como Rosa-do-Japão.


Foto: Pessoal

O responsável pela introdução desta planta na Europa, foi o botânico Philibert Commerson em 1771, que a batizou de hortense em homenagem a Hortense Lepante, que era mulher de um grande amigo seu.

Existem várias espécies de hortênsias. São plantas da família Hydrangeaceae, pertencente ao género Hydrangea. A Hydrangea macrophylla é a espécie mais conhecida.

É um arbusto semi-lenhoso, que pode atingir entre 1,0 a 2,5 m de altura e que produz inflorescências em forma de buquês, compostas de muitas flores, numa profusão de cores como vermelho, rosa, lilás, azul, roxo e branco.


Foto: Net

A cor das flores de hortênsia depende muito do pH do solo, uma mesma planta pode dar flores azuis, rosas ou brancas. Solos ácidos produzem flores azuis, solos alcalinos dão origem a variedades rosa.


Foto: Net

As suas folhas são grandes, ovaladas, de cor verde-clara, duras e com bordas dentadas. No Outono as folhas caem.


  Foto: Pessoal


As hortênsias prestam-se a diversas utilizações na decoração dos jardins. Pode ser plantada em vasos, ou directamente no solo, isolada ou em grupos formando uma cerca.


Foto: Pessoal

Também podem ser cultivadas como plantas de interior, para tal é necessário ter atenção em relação à água e à humidade que as cerca. Após o período de florescimento é aconselhável que seja plantada em jardins.


 Foto: Pessoal


Esta planta deve ser cultivada com cuidado, pois como possuí o princípio activo denominado "glicosídeo cianogênico", denominado hidrangina o que as torna venenosas, podendo provocar sérios problemas de saúde, principalmente em crianças.

Dicas de Cultivo:

Solo: solos húmidos e bem adubados e ricos em matéria orgânica.


Foto: Pessoal

Regas: As regas devem ser frequentes. Nos meses quentes 2 a 3 vezes por dia, 1 vez por semana nos meses frios. Em climas mais secos convém regar diariamente, principalmente enquanto está florindo.

Luz: Deve ser cultivada à meia sombra, com luz solar indireta mas em boa quantidade, onde o clima é mais seco, e sob sol pleno em climas frios, onde há mais humidade no ar. O ideal será um local onde apanhe sol de manhã e sombra à tarde.

Clima: A hortênsia se dá muito bem em climas mais amenos gostando do frio.


 Foto: Pessoal


Propagação: Multiplica-se por estacas, retiradas de ramos saudáveis.

Floração: A floração ocorre na Primavera e Verão.


Foto: Net

Podas: A poda é anual, deverá ser feita quando acabar a floração, para que no ano seguinte tenha uma floração mais intensa. Caso seja cultivada em local de inverno rigoroso a poda deve ser deixada para finais do inverno.


 Foto: Pessoal


Devido à beleza destas flores são muito utilizadas para decoração de arranjos florais.


 Foto: Pessoal

Fontes e Fotos: “Mundodeflores”, “Wikipedia”; “JardimdeFlores”,.”jardineiro.net”; “Flores guia”; “Floresnaweb”; “jardimdeflores”;"Informativoverde"; “portalmundodasflores”
Fotos net e Pessoais

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20/02/2011

A paz sem vencedor e sem vencidos - Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen





Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça.
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Sophia de Mello Breyner Andresen



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18/02/2011

Alegria em Pensamentos


Vamos colocar por alguns instantes as nossas preocupações e tristezas numa caixinha bem fechada e deixar simplesmente o nosso espírito Divagar, tentando encontrar esse sentimento que por vezes adormece dentro da nossa alma, mas que quando vem aquece o nosso coração e nos faz sentir mais leves, sonhadores e felizes, esse sentimento a que chamamos ALEGRIA
.


" Se não encontras a alegria nesta terra, procura-a irmão para além das estrelas." (Platão)




“Não entregues a tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo com os teus pensamentos. A alegria do coração é a vida do homem.
A alegria do homem torna mais longa a sua vida.” (Eclesiástico 30 -22)


“A alegria não está nas coisas: está em nós. “ (Goethe)

"Se exagerássemos em nossas alegrias como fazemos em nossas perdas, nossos problemas perderiam toda sua importância." (Autor desconhecido)

"Ninguém tem a felicidade garantida. A vida simplesmente dá a cada pessoa tempo e espaço. Depende de você enchê-los de alegria." S. Brown

“A alegria compartilhada é uma alegria dobrada." (John Ray)



“Onde há conhecimento verdadeiro há sempre alegria.
Como a verdade é eterna, assim a alegria que dela deriva é eterna.
Por isso, Deus é aquele que reúne em si a verdade, o conhecimento e a alegria.“
Gandhi


“Todos somos capazes de viver uma vida de intensa alegria. Dentro de cada um de nós existe um admirável espírito humano suficientemente forte para superar a dor e a desilusão. E, ainda que às vezes duvidemos disso, em qualquer situação sempre é possível captar essa força, essa sabedoria interior, e agir para criar mais alegria.” (Salle Merrill )

Mensagens e Fotos: net

"Adormeci e sonhei que a vida era alegria; despertei e vi que a vida era serviço; servi e vi que o serviço era alegria." (Rabindranath Tagore)
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17/02/2011

As tuas mãos - Poema de Pablo Neruda




Quando tuas mãos saem,
amada, para as minhas,
o que me trazem voando?
Por que se detiveram
em minha boca, súbitas,
e por que as reconheço
como se outrora então
as tivesse tocado,
como se antes de ser
houvessem percorrido
minha fronte e a cintura?

Sua maciez chegava
voando por sobre o tempo,
sobre o mar, sobre o fumo,
e sobre a primavera,
e quando colocaste
tuas mãos em meu peito,
reconheci essas asas
de paloma dourada,
reconheci essa argila
e a cor suave do trigo.

A minha vida toda
eu andei procurando-as.
Subi muitas escadas,
cruzei os recifes,
os trens me transportaram,
as águas me trouxeram,
e na pele das uvas
achei que te tocava.
De repente a madeira
me trouxe o teu contacto,
a amêndoa me anunciava
suavidades secretas,
até que as tuas mãos
envolveram meu peito
e ali como duas asas
repousaram da viagem.

Pablo Neruda



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16/02/2011

Monsanto – A Aldeia de Pedra

Aldeia histórica de Portugal, Monsanto é construída em pedra granítica e é uma freguesia do concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, sendo conhecida como "a aldeia mais portuguesa de Portugal".


 Foto: wikipedia_Concierge.2c


Avista-se numa encosta escarpada, conhecida por o Cabeço de Monsanto (Mons Sanctus), cujo ponto mais alto do atinge os 758 metros. Do topo granítico do monte de Monsanto a paisagem é deslumbrante.

A presença humana neste local data desde o paleolítico. A arqueologia indica que o local foi habitado pelos romanos, no sopé do monte, no denominado campo de S. Lourenço. Também existem vestígios da passagem visigótica e árabe. É uma aldeia tranquila, cheia de recantos maravilhosos. A tradição, a paz e a beleza de Monsanto acompanham-nos em todos os caminhos possíveis de percorrer.


Foto: www.panoramio_ANGEL, EL ALFA III


No seu conjunto arquitectónico destacam-se algumas casas senhoriais brasonadas, e vários templos alguns dos quais já em ruínas, como a Capela de São Miguel em estilo românico.

Monsanto é o resultado da interligação da natureza e do engenho dos homens.


* Foto: Net

A geografia do terreno e a mão do homem, deram origem a construções curiosas.


 Foto: www.radiomonsanto.pt


O aglomerado das casas na encosta, foi aproveitando o granito das pedras como chão ou paredes das casas e, em alguns casos, um bloco de pedra original dá forma ao telhado de telha, a razão pela qual se diz que é a casa de "uma só telha".


Estas casas originais deram origem à quadra:

“Nunca se sabe em Monsanto
Que as águias roçam com a asa
Se a casa nasce da rocha
Se a rocha nasce da casa".


 Foto:Wikipedia_Concierge.2C


A visitar:
■ Capela do Espírito Santo
Com características renascentistas foi mandada construir no século XVI. A capela apresenta uma pequena torre sineira e está adossada a uma das portas da vila: o Arco de São Sebastião ou do Espírito Santo.

■ Torre do Lucano ou do Relógio
Esta antiga torre possui uma grande importância para os monsantinos. Considerada como o ex-libris da aldeia, servia de vigia no morro contíguo, pois dominava todo o horizonte circundante. Ostenta o símbolo que tornou Monsanto na “Aldeia Mais Portuguesa de Portugal”.

■ Porta de Santo António
Foi mandada construir no século XVIII pelo Conde de Lippe a fim de preparar a defesa da aldeia para a Guerra dos Sete Anos. Esta porta possui uma guarita abandonada e tem a encimar um brasão de armas.
Monsanto tem conseguido preservar as suas tradições e costumes populares, e encanta quem o visita pela sua beleza, pela sua história, pela sua originalidade e pela simpatia das suas gentes.


Wikipedia_Monica Andre

Vá visitar, Vale a pena.

Fontes e Fotos:” www.rotasturisticas.com”; “www.cm-idanhanova.pt/freguesias/monsanto.html”; “www.rotas.xl.pt/”; “www.portugalvirtual.pt/”;”wikipedia”;"www.radiomonsanto.pt/"; "http://www.portugalvirtual.pt/"; www.skyscrapercity.com/; olhares; outros.

* Fotos: Net
As fotografias sem indicação dos autores é porque não os consegui identificar. Se forem suas, por favor queiram contactar-me que colocarei imediatamente o seu nome, ou retiro-as se for esse o seu desejo. Não é de maneira nenhuma minha intenção quebrar direitos de autor.


Poderá ver este post completo no meu blogue de viagens “Viajar é alargar os nossos Horizontes” em: Monsanto

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15/02/2011

A arte John William Godward


Como sabe bem por vezes descontrairmos calmamente, pararmos e simplesmente não fazer nada. Hoje vamos apreciar algumas pinturas do pintor que retratou tão bem o “Dolce far niente”, John William Godward (1861-1922).




John William Godward, foi um pintor neoclássico vitoriano, que nasceu em Inglaterra, numa família abastada que desde o inicio, desaprovou a sua decisão de dedicar-se às artes.




Godward não desistiu do seu sonho e apesar das objecções da família, dedicou-se à pintura tendo participado em exposiões na Royal Academy desde 1887.




Foi um grande admirador de Sir Lawrence Alma-Tadema, com quem dividiu uma predilecção pela estrutura clássica, podendo-se ver a sua influência nos admiráveis mármores e tecidos.




Godward foi também, grandemente influenciado por Lord Frederic Leighton, como pode ser observado no acabamento acetinado das telas. Os temas de Godward eram principalmente lindas mulheres, colocadas em cenários clássicos.




Em 1904 pinta uma das suas obras mais conhecidas o “Dolce far niente”. Como algumas das suas outras obras esta também possui mais do que uma versão, existindo uma versão menos conhecida de 1897.




Em 1912 mudou-se para Itália com uma das suas modelos (a modelo de Dolce Far Niente), a sua família rompe nessa altura definitivamente, todos os contactos com ele.




A sua fama cresceu nos primeiros anos do século XX, devido à força crescente do Império Britânico, e a sua popularidade deveu-se em grande parte, à preocupação da sociedade vitoriana com a Roma antiga.




Volta a Inglaterra em 1919, mas nessa época contudo, o seu trabalho já não era apreciado, nem pelos críticos nem pelo público.




O seu estilo estava superado pela vanguarda dos movimentos pictóricos, principalmente após o surgimento do pintor espanhol Pablo Picasso. Os modernistas, criticavam a arte classicista, que consideravam um tema ultrapassado.




Desligado da família e com o seu prestígio como pintor abalado, suicidou-se em 1922 com 61 anos. Foi sepultado no "Brompton Cemetery", a oeste de Londres.




As suas telas retratavam a beleza feminina idealizada, repletas de sensualidade e dentro de um estilo greco-romano, em ambientes elaborados e com especial realismo.




Poderá ver as obras deste artista no Site oficial "John William Godward - The Complete Works"

Fontes e Fotos: Wikipedia, www.johnwilliamgodward.org; outros


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