Na semana passada a empresa onde trabalho fez um "Day out" sendo o local da nossa visita:
O Palácio Nacional de Sintra
Estes dias de convívio, são sempre muito agradáveis e é uma alegria estar com todos os colegas, mas fica aqui o meu apreço muito especial, pela minha equipa de trabalho, mais do que colegas, eles são amigos, com os quais passo muitas horas e tenho o maior prazer de trabalhar e conviver.
O Palácio Nacional de Sintra, fica localizado no Centro histórico de Sintra e é também conhecido por Paço Real ou Palácio da Vila. De origem provavelmente árabe, apresenta vários estilos arquitectónicos (gótico, mudéjar e Manuelino) tendo sido utilizado a partir do século XII, como moradia de férias da Monarquia Portuguesa. Foi considerado em 1995 pela UNESCO, como Património Mundial da Humanidade.
Ao longo dos tempos, foram várias as mudanças efectuadas no Palácio, sendo as mais marcantes a efectuada por D. João I e a realizada por D. Manuel I que acrescentou a ala manuelina.
Deixo alguns "olhares" do nosso percurso por este encantador Palácio.
Da Entrada do Palácio Nacional de Sintra, avista-se o Castelo dos Mouros no cimo da serra.
As salas que percorremos: Sala dos Cisnes, Sala das Pegas, Quarto de D. Sebastião, Sala Júlio César, Sala das Galés, Sala dos Brasões, Sala Árabe, Sala Chinesa, Quarto-prisão de D. Afonso VI, a Capela, Sala do Leito do Aparato, Sala Manuelina, Aposentos Reais do Séc XIX e a Cozinha.
A Sala dos Cisnes
Foi a primeira sala que visitámos e era a sala onde tinham lugar os acontecimentos mais relevantes, tendo sido erguida no reinado de D. João I. O tecto está completamente decorado com 27 pinturas de cisnes que ostentam gorjais de ouro ao pescoço.
Sala das Pegas
O seu nome tem a ver com as 136 pegas pintadas no teto. Cada pega segura uma rosa, símbolo da casa da rainha Dona Filipa de Lencastre e a frase “por bem”. Foi onde D. Sebastião terá ouvido Luíz Vaz de Camões ler “Os Lusíadas”. Eram nesta sala recebidos os notáveis do reino e embaixadores estrangeiros.
Quarto de D. Sebastião
Este teria sido o quarto de D. Sebastião nas suas estadias em Sintra.
Sala Júlio César
De destacar uma tapeçaria flamenga do séc VI, ilustrando o encontro entre o Imperador Romano César e uma vidente, Spurina, na qual ela prevê a sua morte.
Pátio de Diana
Tem as paredes revestidas de azulejos relevados e no centro encontra-se uma fonte.
Sala das Galés
Foi construída entre os séc XVI e XVII
Sala dos Brasões
Esta deslumbrante sala tem o tecto ricamente decorado onde, além dos brasões do rei e dos infantes, se encontram 72 brasões de outras famílias da nobreza da época. As paredes estão cobertas de azulejos pintados do século XVI com cenas de caça.
A Sala Chinesa
Nesta sala destaca-se um biombo e um pagode chinês feito em marfim do século XVIII e oferecido à rainha D. Maria I pelo Senado de Macau.
Capela Palatina
Foi edificada no reinado do Rei D. Dinis no inicio do século XIV. Invoca o Espírito Santo, representado nas pinturas das paredes através de pombas com um ramo de oliveira no bico.
Pormenores do tecto, de madeira entalhada é uma obra de carpintaria mudéjar.
Sala do Leito de Aparato
Este Leito do Aparato do século XVII, foi adquirido em 2016 e pertenceu à Casa Ducal de Cadaval. A cama, é feita em pau-preto de Moçambique e decorada em prata lavrada. Estas camas eram apenas utilizadas em momentos marcantes, como casamento, nascimento e morte.
Cozinha
Um dos espaços mais emblemáticos do Palácio, é famosa pelas suas enormes chaminés cónicas de 33 metros de altura. Nela se encontram fornos, estufas e vários recipientes de cozinha, que eram utilizados na confeção das refeições reais.
Aposentos Reais do século XIX
Sala que era ocupada pela Rainha D. Maria Pia, a última soberana a ocupar o Palácio. Estes aposentos têm uma varanda virada para a Serra de Sintra e Centro Histórico.
Vistas da varanda
O Pátio Central
Revestido a azulejos é um espaço acolhedor em torno do qual D. Joao I organizou os seus aposentos.
Reflexos
Gruta dos Banhos
A Gruta dos Banhos fica localizada no Pátio Central. Está decorada em azulejos e estuques da segunda metade do século XVIII. Um local bem fresco, que era muito apreciado principalmente nos dia de calor. Para refrescar ainda mais o ambiente das paredes existiam orifícios dos quais saía água.
Outros "olhares"
Terminada a nossa visita ao Palácio, estava na altura de regressar, mas no percurso até ao autocarro, ainda houve tempo para mais alguns "clicks".
O meu último "olhar"
Texto explicativo: Wikipedia; https://www.parquesdesintra.pt/
Fotos: Pessoais