Auroras e Crepúsculos Poema de Bernardina Vilar

Todo dia, na fimbria do horizonte
Surge a aurora num sonho embevecido;
Abre-se a flor que expande junto à fonte
Um perfume de amor apetecido.

Mas se o galho tristonho pende a fronte
Acobertando o ninho adormecido
No véu da noite, aconchegando o monte
Chega o crepúsculo em sombras envolvido.

Assim é a vida: flor desabrochada...
Imagem da esperança despertada
Da aurora à luz, de nívea claridade.

E como o berço onde adormece o dia,
No momento de paz da “Ave Maria”.
Esta vida é crepúsculo. É Saudade.


Bernardina Vilar

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Vida Selvagem do Pintor Andrew Hutchinson

Divagando o olhar por belíssimas pinturas da vida selvagem, altamente detalhadas, do pintor e ilustrador contemporâneo …

Andrew Hutchinson

O artista da vida selvagem Andrew Hutchinson, naturalista britânico, nasceu em 1961 em Guisborough, North Yorkshire. Depois de deixar a escola, concluiu um estágio em marcenaria, e mais tarde, frequentou e completou um curso em gráficos e ilustração.

Durante o período de dois anos em que trabalhou como ilustrador arqueológico, conheceu a sua esposa, Louise, e em 1991 eles decidiram ir para as Terras Altas da Escócia. Após uma década na Escócia, eles e a sua filha, Amy, voltaram para seu condado natal, Yorkshire, para uma casa de campo onde quase à sua porta podia encontrar, uma variedade enorme de vida selvagem, como lontras, texugos, raposas, entre muitos outros animais.

Desde 1994, Andrew tem exibido o seu trabalho entre os melhores artistas da vida selvagem do mundo em várias exposições na América. Também organiza uma exposição individual todos os anos em Yorkshire.

É membro da Royal Society of Miniature Artists, Sculptors and Gravers, tendo recebido os prestigiosos "Prémio HRH Prince of Wales de Melhor Pintura em Miniatura" e o "Prémio Anthony Lester Art Critics" no Mall Galleries, Londres em 2021.

Para saber mais sobre este incrível artista, poderá visitar o seu site "Andrew Hutchinson - wildlife artist"

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Paisagem - Poema de Eugénio de Andrade

A névoa que desde manhã fechava
as portas todas ao rio foi-se embora.
A luz é fria: esta é agora
a minha terra, o outono.
Todas as terras são afinal as mesmas
folhas cobrindo a relva, às vezes
cintilando quando o sol rasga a névoa.


Eugénio de Andrade

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Há que espalhar Gentileza

Infelizmente o egoismo e a indiferença parecem alastrar no coração dos homens, cada um pensa apenas em si, os sorrisos ficam escondidos no rosto e os gestos e palavras de pura amizade são cada vez menos frequentes. É importante remarmos contra esta tendência e tentarmos gerar a nossa volta, boas atitudes e pensamentos positivos, afinal gentileza gera gentileza.

Vamos espalhar Gentileza e colorir a vida

“A gentileza é o jeito mais bonito de ser sol no dia nublado de alguém. Coloque mais sorrisos neste mundo cheio de lágrimas e dor, seja gentil em gestos, palavras ou atitudes, saiba agradecer, elogiar, respeitar e escutar mais, a sua gentileza pode florir e transformar o dia de alguém, pois é uma atitude que vem do coração e tem a capacidade, de alegrar quem a recebe e quem a oferece. “ (conjugação de pensamentos da Net)

Lembre-se disto e espalhe sementes de gentileza, algumas certamente germinarão e vão trazer, um pouco mais de cor, alegria e humanidade, a este mundo por vezes tão sombrio.

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Nova visita ao Alentejo

No feriado de 5 de Outubro decidimos aproveitar o bom tempo e  rumamos até ao Sul.

Olhares da última escapadinha no Alentejo

A nossa aldeia e arredores - Corte do Pinto e Mina de S. Domingos

Descobrindo os encantos da cidade de Beja

Fomos conhecer o ex-libris da cidade, o seu castelo, visitámos a Sé Catedral, percorremos algumas das suas ruas e ruelas, admiramos a Praça de República onde se encontram a Câmara Municipal, a Igreja da Misericórdia e o Pelourinho de Beja, passámos pela Torre dos sinos e do relógio, pela Igreja de Santa Maria e descansamos no seu belo Jardim, o Jardim Gago Coutinho e Sacadura Cabral.

Percorremos a tranquila, bela e ancestral vila de Mértola

Passeámos pelas suas tradicionais ruas, passámos pelo Mercado municipal, pelo edificio da Camara Municipal, visitámos o Castelo, a Igreja Matriz, a Torre do relógio e admiramos bem lá do alto, uma vista panorâmica incrivel, engrandecida pela beleza do rio Guadiana.

É sempre um prazer visitar o Alentejo, revendo lugares conhecidos e descobrindo novos recantos. Foram uns dias fantásticos!

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Divagando o olhar pela Madressilva Japonesa

Dos meus passeios deixo hoje olhares sobre a linda ...

Madressilva Japonesa - Japanese honeysuckle

Esta bela planta é originária da China, Coreia e Japão. Tem como nome cientifico Lonicera japónica, pertence à família Caprifoliaceae e faz parte do género Lonicera.

A Madressilva Japonesa é um arbusto ou trepadeira lenhosa, de rápido crescimento, podendo chegar até 10 metros de altura quando agarrada a árvores ou sendo encaminhada em paredes ou estruturas. As suas folhas são persistentes, ligeiramente pecioladas, simples, ovais, opostas, medem 3 a 8 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura. A base é arredondada a subcordada, a margem ciliada e o ápice acuminado.

As suas flores são lindas, delicadas e muito perfumadas, sendo agrupadas em pares. As brácteas são semelhantes a folhas, ovais a elípticas. Nascem de cor branca e ao envelhecerem ficam de cor amarela. São muito apreciadas pelos insetos, incluindo abelhas e borboletas.

O fruto, é uma baga, globosa, azul escura, de 5 a 8 mm de diâmetro, contendo numerosas sementes.

Deve ser cultivada a sol pleno tolerando também a meia sombra, solo fértil, regas regulares sem encharcar, se a planta ficar muito seca, as folhas ficarão marrons e cairão, embora a própria videira raramente morra. Deve ser podada no inverno depois das flores cairem. A poda visa manter o tamanho da planta sob controle. Pode propagar-se por sementes, estacas ou espalhar-se por meio de brotos se tiver espaço suficiente para crescer. Em alguns países é considerada invasiva.

Muito ornamental, é muito apreciada nos jardins devido à sua folhagem e à beleza e fragância das suas flores. Podem ser cultivadas como arbustos, como é muito vigorosa é ideal para cobrir um caramanchão, uma pérgula ou uma cerca ao longo de uma parede.

Texto explicativo: Wikipédia
Fotos: Pessoais

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Traduzir-se - Poema de Ferreira Gullar

Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?


Ferreira Gullar
- In Toda Poesia

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As Cores e beleza do Outono - Arte digital em IA

Vamos beber um cafézinho e apreciar no conforto da nossa casa lindas pinturas digitais geradas através de IA (Inteligência Artificial).

Cores e encanto do Outono

Criações pessoais

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