29/08/2014

Estação Saudade - Paulo Roberto Gaefke




Tem gente que viajou na sua saudade,
só com um bilhete de ida,
e não consegue voltar,
imergir das próprias lembranças para a vida.
Parece que a saudade é uma vila distante,
um país que não conseguimos alcançar,
mas que insistimos em procurar...
E viajamos por esses caminhos
quase sempre sombrios do reviver,
do desejar o que já não é mais...
o que já não existe...
Se você sente que o trem partiu
e ficou na estação dos desejos,
com a mala na mão e um gosto estranho na boca,
um estranho sentimento de perda,
acredite: está na hora de voltar,
embarcar no trem da vida,
que apita apenas uma vez a cada chegada,
e te espera para novas viagens,
com novas paisagens,
novos sentimentos, e, quem sabe,
um novo amor na vida que recomeça,
que se refaz na estação do tempo,
que te cobra apenas o desejo de ser feliz...

Autor: Paulo Roberto Gaefke - www.meuanjo.com.br

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28/08/2014

É Assim a Música - Poema de Eugénio de Andrade


A música é assim: pergunta,
insiste na demorada interrogação
- sobre o amor?, o mundo?, a vida?
Não sabemos, e nunca
nunca o saberemos.
Como se nada dissesse vai
afinal dizendo tudo.
Assim: fluindo, ardendo até ser
fulguração – por fim
o branco silêncio do deserto.
Antes porém, como sílaba trémula,
volta a romper, ferir,
acariciar a mais longínqua das estrelas.



Eugénio de Andrade




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27/08/2014

JANELAS DE ITÁLIA - o final - Roma




Da minha visita a Itália mostrei as janelas que vi em MILÃO,   VERONA e VENEZA, FLORENÇA, SIENA e ASSIS.  Hoje vou terminar mostrando as JANELAS que vi em ROMA.




Fiquei pensando em como a vida se pode comparar a uma janela. Umas vezes as janelas estão abertas interligando-se com o mundo exterior, outras elas se fecham quebrando essa comunicação. Assim é na vida, à alturas em que tudo à nossa volta parece aliar-se para tornar os nossos dias bem dificeis, nada corre bem e no meio do nosso caos, vamos fechando as janelas do nosso coração para o exterior que tanto nos magoa, procurando um caminho apenas no nosso interior. Nessas alturas somos envolvidos completamente pelo silêncio tortuoso dos nossos pensamentos e medos.






Mas o nosso isolamento não pode, ou não deve ser permanente, chega uma altura em que devemos repensar a nossa atitude de solidão, pois se mantivermos fechadas as janelas do coração, com medo de sofrer, com medo dos infortúnios, com medo do amanhã, não estamos realmente a viver, estamos apenas a deixar passar os dias por nós, e se há dias de fortes tempestades, também há outros de sol, de luz e de primavera ...




... e então vamos lentamente ganhando forças e gradualmente começamos a abrir as janelas da esperança em dias melhores...









E um dia, conseguimos abrir completamente as janelas do nosso coração, deixando novamente entrar a brisa dos novos amanheceres e a luz da esperança do dia presente. Viver um dia de cada vez e o melhor possível é o meu lema atual.

Umas vezes abertas, outras fechadas as janelas são a forma de nos conectarmos com a vida que nos rodeia.









No equilibrio do fechar e abrir as janelas do nosso coração para a vida,  reside o segredo de bem viver, mas conseguir alcançar esse balanço nem sempre é fácil.


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26/08/2014

JANELAS DE ITÁLIA (continuação)



Hoje vou continuar a mostrar as lindas JANELAS, que vi na minha visita a Itália. Já mostrei as janelas de MILÃO,  de VERONA e VENEZA, e neste post vamos poder apreciar as janelas que vi em FLORENÇA, SIENA e ASSIS.







Por detrás de uma janela,  histórias de vida se vão construíndo...







Alegrias e tristezas,  dor e felicidade, risos e lágrimas, inundam cada casa e estão presentes por detrás de cada janela.




 


Mas as janelas também podem ter grades e aprisionar até os sonhos. Ao longo da vida os sonhos vão sendo construídos, alguns ganham asas e tornam-se realidades, outros, ficam para sempre presos nas grades da ilusão.





Quando abertas, permitem "arejar" a alma e o olhar. Fechadas, as janelas ajudam o silêncio interior a envolver-nos, permitindo os nossos pensamentos divagar perscutando o passado e imaginando o futuro.  E, quando o céu se reflete nelas, é  um convite para aproveitarmos o melhor possível o nosso dia.





Para terminar a minha "reportagem" fotográfica das JANELAS de Itália, irei num post futuro mostrar as JANELAS de ROMA.



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24/08/2014

As belas flores Columbina (Aquilégia)


As Flores de Columbina são flores graciosas e de aspecto delicado.


Foto: pixdaus
 
Foto: wikipedia


Pertencem à família das Ranunculaceae e o seu nome científico é Aquilégia.


Foto: vicvapor.com

Foto: wallpaperhdhub.com

Foto: wallpaperhdhub.com


O nome do género Aquilegia é derivado da palavra latina para águia (aquila), porque a forma das pétalas de flores, que são ditas para se assemelhar a garra de uma águia. O nome comum "Columbine" vem do latim para "pomba", devido à semelhança da flor invertida.


Foto: wikipedia_Alves Gaspar


As suas flores apresentam diversas cores como branco, rosa pálido, azul claro, violeta escuro, vermelho e amarelo. Algumas espécies híbridas são bi-coloridas. São flores solitárias ou em pequenos cachos.


Foto: www.chilternseeds.co.uk


É uma planta herbácea perene, erecta de caules finos, com maciços de folhas. 


Foto: wikipedia_Walter Siegmund


Crescem em diferentes tamanhos, dependendo das espécies.


Foto: 4hdwallpapers.com


Na natureza, columbines preferem áreas semi-sombreadas com solo fértil e húmido. Crescem em encostas rochosas e áreas arborizadas nas montanhas.


Foto: wikipedia_zaui


As flores de Columbine também podem ser cultivadas em jardins como bordaduras ou maciços e como atraem abelhas, borboletas e beija-flores, elas tornam o jardim um local ainda mais especial.



Fontes e Fotos: Wikipedia; http://walls-world.com; http://stock-free-images.com; http://www.chilternseeds.co.uk; http://wallpaperhdhub.com; http://www.plant-and-flower-guide.com;

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