Sempre, mas sobretudo nas brumosas
Horas da tarde, quando acaba o dia,
Quando se estrela o céu, tenho a mania
De descobrir, de ver almas nas cousas.
Pendem deste gomil três lindas rosas;
Uma é rosada, a outra branca e fria,
Rubra a terceira; e a minha fantasia
Torna-as humanas, vivas, amorosas.
Sei que são rosas, rosas só! mas nada
Impede, enquanto cai lá fora a chuva,
Que a minha mente a fantasiar se ponha:
Por ser noiva a primeira, é que é rosada;
Branca a segunda está, por ser viúva;
A vermelha pecou ... e tem vergonha!
Eugénio de Castro, in 'Antologia Poética'
Horas da tarde, quando acaba o dia,
Quando se estrela o céu, tenho a mania
De descobrir, de ver almas nas cousas.
Pendem deste gomil três lindas rosas;
Uma é rosada, a outra branca e fria,
Rubra a terceira; e a minha fantasia
Torna-as humanas, vivas, amorosas.
Sei que são rosas, rosas só! mas nada
Impede, enquanto cai lá fora a chuva,
Que a minha mente a fantasiar se ponha:
Por ser noiva a primeira, é que é rosada;
Branca a segunda está, por ser viúva;
A vermelha pecou ... e tem vergonha!
Eugénio de Castro, in 'Antologia Poética'
Poesia linda! Gostei de ler! bjs, chica
ResponderEliminarUm belo poema, gostei.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Maria,
ResponderEliminarMas de qualquer forma, todas são rosas, vermelhas, brancas ou rosadas.
Abraços.
Que delícia esse poema!!!! As rosas são mágicas transformam o nosso pensamento, acariciam nossa alma. Bjs. Amei a imagem também
ResponderEliminarPoema muito bonito!
ResponderEliminarBeijo e um dia feliz
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
A sensibilidade do grande poeta a emprestar a sua fantasia nestes lindo versos
ResponderEliminarPoema fabuloso Maria
Beijos
Magnífico poema... com um soberbo suporte de imagem!
ResponderEliminarPost lindíssimo!
Bjs
Ana