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25/02/2016

Três Rosas - Poema de Eugénio de Castro




Sempre, mas sobretudo nas brumosas
Horas da tarde, quando acaba o dia,
Quando se estrela o céu, tenho a mania
De descobrir, de ver almas nas cousas.

Pendem deste gomil três lindas rosas;
Uma é rosada, a outra branca e fria,
Rubra a terceira; e a minha fantasia
Torna-as humanas, vivas, amorosas.

Sei que são rosas, rosas só! mas nada
Impede, enquanto cai lá fora a chuva,
Que a minha mente a fantasiar se ponha:

Por ser noiva a primeira, é que é rosada;
Branca a segunda está, por ser viúva;
A vermelha pecou ... e tem vergonha!


Eugénio de Castro, in 'Antologia Poética'




7 comentários:

  1. Poesia linda! Gostei de ler! bjs, chica

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  2. Um belo poema, gostei.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

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  3. Maria,
    Mas de qualquer forma, todas são rosas, vermelhas, brancas ou rosadas.
    Abraços.

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  4. Que delícia esse poema!!!! As rosas são mágicas transformam o nosso pensamento, acariciam nossa alma. Bjs. Amei a imagem também

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  5. Poema muito bonito!

    Beijo e um dia feliz
    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  6. A sensibilidade do grande poeta a emprestar a sua fantasia nestes lindo versos
    Poema fabuloso Maria
    Beijos

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  7. Magnífico poema... com um soberbo suporte de imagem!
    Post lindíssimo!
    Bjs
    Ana

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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