Seus olhos - que eu sei pintar
O que os meus olhos cegou –
Não tinham luz de brilhar,
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.
Divino, eterno! - e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, um só momento que a vi,
Queimar toda a alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.
O que os meus olhos cegou –
Não tinham luz de brilhar,
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.
Divino, eterno! - e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, um só momento que a vi,
Queimar toda a alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.
Belíssimo poema, Maria, sobre os olhos, a inspirar gerações de poetas. Imagem também linda, combinou perfeitamente. Gostei muitíssimo! Parabéns! Abraços.
ResponderEliminarLindos olhos e poesia! bjs, lindo dia! chica
ResponderEliminarPoema Divino!
ResponderEliminarBeijo e um dia feliz
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Olhos dizem muito.
ResponderEliminarbjokas =)
O poema belíssimo e a imagem acompanha também, em perfeita harmonia...
ResponderEliminarAmei ler!
Grata pela partilha, querida Maria!
Beijinho.
Olá Amiga; gostei, bem romântico.
ResponderEliminarbeijinhos, Léah
É bom encontrar aqui Almeida Garret. Gostei bastante do texto
ResponderEliminare da imagem.
Desejo que se encontre bem.
Bj.
Irene Alves
Boa noite Maria,
ResponderEliminarLindo esse poema de Garrett!
Muito obrigada por dá-lo a conhecer. Conheço mal a poesia deste nosso grande escritor.
Beijinhos e continuação de boa semana.
Ailime
Un bello poema.
ResponderEliminarUn abrazo.
Que poema maravilhoso!!!!
ResponderEliminarPalavras que nos enchem os olhos e faz bem ao coração
Beijos