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03/02/2016

Seus Olhos - Poema de Almeida Garret




Seus olhos - que eu sei pintar
O que os meus olhos cegou –
Não tinham luz de brilhar,
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.

Divino, eterno! - e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, um só momento que a vi,
Queimar toda a alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.



Almeida Garrett




10 comentários:

  1. Belíssimo poema, Maria, sobre os olhos, a inspirar gerações de poetas. Imagem também linda, combinou perfeitamente. Gostei muitíssimo! Parabéns! Abraços.

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  2. Lindos olhos e poesia! bjs, lindo dia! chica

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  3. Poema Divino!

    Beijo e um dia feliz

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  4. O poema belíssimo e a imagem acompanha também, em perfeita harmonia...
    Amei ler!
    Grata pela partilha, querida Maria!
    Beijinho.

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  5. Olá Amiga; gostei, bem romântico.
    beijinhos, Léah

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  6. É bom encontrar aqui Almeida Garret. Gostei bastante do texto
    e da imagem.
    Desejo que se encontre bem.
    Bj.
    Irene Alves

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  7. Boa noite Maria,
    Lindo esse poema de Garrett!
    Muito obrigada por dá-lo a conhecer. Conheço mal a poesia deste nosso grande escritor.
    Beijinhos e continuação de boa semana.
    Ailime

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  8. Que poema maravilhoso!!!!
    Palavras que nos enchem os olhos e faz bem ao coração
    Beijos

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