Quando, à
noite, o Infinito se levanta
A luz do luar, pelos caminhos quedos
Minha táctil intensidade é tanta
Que eu sinto a alma do Cosmos nos meus dedos!
A luz do luar, pelos caminhos quedos
Minha táctil intensidade é tanta
Que eu sinto a alma do Cosmos nos meus dedos!
Quebro a
custódia dos sentidos tredos
E a minha mão, dona, por fim, de quanta
Grandeza o Orbe estrangula em seus segredos,
Todas as coisas íntimas suplanta!
E a minha mão, dona, por fim, de quanta
Grandeza o Orbe estrangula em seus segredos,
Todas as coisas íntimas suplanta!
Penetro,
agarro, ausculto, apreendo, invado,
Nos paroxismos da hiperestesia,
O Infinitésimo e o Indeterminado…
Nos paroxismos da hiperestesia,
O Infinitésimo e o Indeterminado…
Transponho
ousadamente o átomo rude
E, transmudado em rutilância fria,
Encho o Espaço com a minha plenitude!
E, transmudado em rutilância fria,
Encho o Espaço com a minha plenitude!
Augusto dos
Anjos
Bonito poema.
ResponderEliminarAproveito para desejar um bom fim de semana!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Lindo numa linguagem bem rebuscada! Bj
ResponderEliminarEste poema é tão bonito! Adorei
ResponderEliminarTenha um bom fim de semana.
Beijinhos
que poema lindo, as palavras certas nos tocam e fazem bem para a alma!!
ResponderEliminarTenha um ótimo fim de semana!!
bjss
Gostei muito deste poema de Augusto dos Anjos, autor que desconheço.
ResponderEliminarBeijos.
Augusto dos Anjos... um poeta brilhante... adoro seus poemas, esse foi muito bem escolhido...
ResponderEliminarBeijos...
Maravilhoso e intrépido poema.
ResponderEliminarBjs e bom domingo.
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Oi, Maria!
ResponderEliminarBela escolha!
O poeta brasileiro escolhido carrega uma carga dramática intensa e utiliza-se de elementos químicos de forma singular!...
Gosto muito!
Beijos! =)