No poente
silente
os choupos esguios
balançam
e dançam
refletidos
nos lagos adormecidos
e frios.
A bruma
esfuma
a paisagem
onde a sombra
ensombra
a ramagem.
A claridade amortece...
E, lenta, a noite desce
sobre o jardim,
enquanto fico a relembrar
a tarde em que sobre mim
eu tive o teu olhar.
A claridade amortece...
E nos espelhos gelados
projetam-se magoados
os altos choupos esguios
por entre as sombras das rosas,
que finas e veludosas
perfumam os lagos frios.
No céu, porém, claro e fino
como o teu olhar cristalino
uma estrela cintila,
e espelha-se na água dormente,
enquanto o poente
vacila...
silente
os choupos esguios
balançam
e dançam
refletidos
nos lagos adormecidos
e frios.
A bruma
esfuma
a paisagem
onde a sombra
ensombra
a ramagem.
A claridade amortece...
E, lenta, a noite desce
sobre o jardim,
enquanto fico a relembrar
a tarde em que sobre mim
eu tive o teu olhar.
A claridade amortece...
E nos espelhos gelados
projetam-se magoados
os altos choupos esguios
por entre as sombras das rosas,
que finas e veludosas
perfumam os lagos frios.
No céu, porém, claro e fino
como o teu olhar cristalino
uma estrela cintila,
e espelha-se na água dormente,
enquanto o poente
vacila...
v
Muito bom.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana
Não conhecia e gosto ... Bj
ResponderEliminarMuito boa escolha! LINDO :)
ResponderEliminarBeijo e uma excelente semana
Lírico! O lirismo vai faltando à poesia de agora...
ResponderEliminarUm beijo
Lídia
Olá Maria
ResponderEliminarLindo poema e imagem, bjs querida.
Que poema lindo!!! Demonstra um sentimento e suavidade tocantes que nos enchem os olhos!!
ResponderEliminarTenha uma ótima semana!!
Adorei este poema que não conhecia.
ResponderEliminarBjn
Márcia
Muito bonito, conhecia, beijinhos
ResponderEliminar