Estas altas árvores
são umas harpas verdes
com cordas de chuva
que tange o vento.
Vêm os sons mais claros
da amendoeira amarela,
pontuados na palma
das fortes folhas virentes.
Os sons mais frágeis nascem
na fronde da acácia leve,
com frouxos cachos de flores
e folhinhas paralelas.
Os sons mais graves escorrem
das negras mangueiras
antigas,
de grosso, torcidos galhos,
franjados de parasitas.
Os sons mais longínquos e
vagos
vêm dos finos ciprestes:
chegam e apagam-se,
nebulosos,
desenham-se e desaparecem
...
Lindo momento poético! bjs, ótimo dia! chica
ResponderEliminarUm belo poema da Cecília Meireles escritora e poeta brasileira que muito aprecio.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Cecilia Meireles,sempre maravilhosa!
ResponderEliminarBjs Maria Rodrigues e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
Uma escolha linda, Maria! Cecília Meireles e suas maravilhosas inspirações...
ResponderEliminarAbraço carinhoso...
(Hoje usei 2 fotos suas no Vida & Plenitude, obrigada pela liberdade de compartilhar...)
Bom fim de semana!
Boa escolha Parabéns. Muito bonito!
ResponderEliminarBeijo e bom fim de semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Belissimo poema!
ResponderEliminarBjs
Cecília reporta-me a minha infância, como eu amo!lindo,beijinhos
ResponderEliminarA sensibilidade Ceciliana é um encanto Maria.
ResponderEliminar