29/11/2016

Espera - Poema de Sophia de Mello Andresen





Dei-te a solidão do dia inteiro,
Na praia deserta, brincando com a areia,
No silêncio que apenas quebrava a maré cheia
A gritar o seu eterno insulto,
Longamente esperei que o teu vulto
Rompesse o nevoeiro.


Sophia de Mello Breyner Andresen


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5 comentários:

  1. Cidália Ferreira29 novembro, 2016 09:38

    Lindo de mais! Obrigada pela partilha.

    Beijo

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  2. São29 novembro, 2016 11:16

    Gosto muito de Sophia, só que não concordo que o som do mar seja um insulto

    Beijinhossss

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  3. Blog da Gigi29 novembro, 2016 15:56

    Ótima semana! Beijos

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  4. Os olhares da Gracinha!29 novembro, 2016 18:15

    Uma bela escolha!
    Bj

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  5. Zilani Célia29 novembro, 2016 22:32

    OI MARIA!
    LINDO ISSO, UMA BELA ESCOLHA.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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