Toma essas rosas de Dezembro, agora,
Que ao frio, à chuva, esta manhã colhi,
Elas trazem humildes, lá de fora,
Saudades da montanha até aqui.
Hão de morrer d’aqui a pouco, embora!
Em cada curva onde o perfume ri,
Trazem mais o terno duma hora,
Que um frágil coração bateu em ti.
Aceita-as pois, mas, como a vida é breve
E, um dia, perto, leve e branca a neve,
Há-de cair sobre o teu peito em flor,
(Não vá Dezembro algum murchar-te o encanto)
Deixa tu que eu te colha agora, enquanto
Tens sol, tens mocidade e tens amor.
Nunes Claro
De "Cinza das Horas"
Que ao frio, à chuva, esta manhã colhi,
Elas trazem humildes, lá de fora,
Saudades da montanha até aqui.
Hão de morrer d’aqui a pouco, embora!
Em cada curva onde o perfume ri,
Trazem mais o terno duma hora,
Que um frágil coração bateu em ti.
Aceita-as pois, mas, como a vida é breve
E, um dia, perto, leve e branca a neve,
Há-de cair sobre o teu peito em flor,
(Não vá Dezembro algum murchar-te o encanto)
Deixa tu que eu te colha agora, enquanto
Tens sol, tens mocidade e tens amor.
Nunes Claro
De "Cinza das Horas"
Beautiful Rose.
ResponderEliminarQue bela maneira de começar o dia!
ResponderEliminarA rosa de Sintra e o poema de Nunes Claro entrelaçam-se divinamente.
Um beijo e bom verão!
Maravilhoso, encantador, divino.
ResponderEliminar.
Bom fim-de-semana
Abraço poético
Tengo de esas rosas y son muy fragantes, es lo que me encanta de ellas
ResponderEliminarQue lindo poema!
ResponderEliminarBjs
Obrigada pela partilha desta brilhante poema!! :)
ResponderEliminarBom fim de semana. Beijos
Ambas belas,poesia e rosa!Beijinhos!
ResponderEliminarQue maravilha de soneto! Muitos parabéns pela escrita e por tudo. Beijinhos
ResponderEliminar<3
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