À hora em que as tardes
descem,
noite aspergindo nos ares,
as coisas familiares
noutras formas acontecem.
As arestas emudecem.
Abrem-se flores nos olhares.
Em perspectivas lunares
lixo e pedras resplandecem.
Silêncios, perfis de lagos,
escorrem cortinas de afagos,
malhas tecidas de engodos.
Apetece acreditar,
ter esperanças, confiar,
amar a tudo e a todos.
noite aspergindo nos ares,
as coisas familiares
noutras formas acontecem.
As arestas emudecem.
Abrem-se flores nos olhares.
Em perspectivas lunares
lixo e pedras resplandecem.
Silêncios, perfis de lagos,
escorrem cortinas de afagos,
malhas tecidas de engodos.
Apetece acreditar,
ter esperanças, confiar,
amar a tudo e a todos.
A hora do entardecer, tudo favorece, a própria natureza ergue uma prece,tudo é leveza nessa hora crepuscular. Muito bom, Maria. Abraços!
ResponderEliminarPoema lindo !Adorei! De volta das féria, deixo um beijo! chica
ResponderEliminarUm belíssimo poema! bj
ResponderEliminarLindo !!
ResponderEliminarbjokas =)
Não conhecia.
ResponderEliminarGostei muito, MR.
Beijinhos
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