12/10/2016

Canção Mínima - Poema de Cecilia Meireles






No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta


Cecília Meireles




3 comentários:

  1. Muito lindo ,desejo-lhe uma quarta-feira muito feliz beijinhos

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  2. Querida Maria,

    Belíssimo e único com a marca da Grande Mestra Poeta.
    Sou fã desta maior Poeta brasileira...

    Grata pela partilha especial!
    Beijinhos.

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  3. Boa noite querida Maria! É sempre um prazer Divagar por aqui.
    E por trás de uma bela senhora...há sempre um belo poema!!
    Gostei, embora não conheça a autora.
    Beijinho Maria e tenha uma santa noite e um ótimo Domingo.
    Luisa
    poemasdaminhalma.blogspot.pt

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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