Ó nau Catrineta
Em que andei no mar
Por caminhos de ir,
Nunca de voltar!
Veio a tempestade
Perder-se do mundo,
Fez-se o céu infindo,
Fez-se o mar sem fundo!
Ai como era grande
O mundo e a vida
Se a nau, tendo estrela,
Vogava perdida!
E que lindas eram
Lá em Portugal
Aquelas meninas
No seu laranjal!
E o cavalo branco
Também lá o via
Que tão belo e alado
Nenhum outro havia!
Mundo que não era,
Terras nunca vistas!
Tive eu de perder-me
Pra que tu existas.
Ó nau Catrineta
Perdida no mar,
Não te percas ainda,
Vem-me cá buscar!
Em que andei no mar
Por caminhos de ir,
Nunca de voltar!
Veio a tempestade
Perder-se do mundo,
Fez-se o céu infindo,
Fez-se o mar sem fundo!
Ai como era grande
O mundo e a vida
Se a nau, tendo estrela,
Vogava perdida!
E que lindas eram
Lá em Portugal
Aquelas meninas
No seu laranjal!
E o cavalo branco
Também lá o via
Que tão belo e alado
Nenhum outro havia!
Mundo que não era,
Terras nunca vistas!
Tive eu de perder-me
Pra que tu existas.
Ó nau Catrineta
Perdida no mar,
Não te percas ainda,
Vem-me cá buscar!
Lindo poema, lindas ilustrações de sereias, muito bom todo conjunto. Beijos, Maria.
ResponderEliminarHá tanto tempo que não a lia! Bj
ResponderEliminarBonito poema María y eso que lo he traducido automáticamente, pero me he hecho una buena idea.
ResponderEliminarQue tengas un estupendo finde.
Un beso
Um poema de Branquinho da Fonseca cheio de música e de ritmo...
ResponderEliminarObrigada pela partilha.
Beijo.
Uma bela poesia em forma de um conto, linda as imagens das sereias, Maria bom final de semana beijos.
ResponderEliminarLucimar Estrela da Manhã
Mais uma escolha magnífica... e uma excelente partilha!
ResponderEliminarBeijinhos
Ana