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22/10/2015

O Arquipélago das Sereias




Ó nau Catrineta
Em que andei no mar
Por caminhos de ir,
Nunca de voltar!

Veio a tempestade
Perder-se do mundo,
Fez-se o céu infindo,
Fez-se o mar sem fundo!

Ai como era grande
O mundo e a vida
Se a nau, tendo estrela,
Vogava perdida!

E que lindas eram
Lá em Portugal
Aquelas meninas
No seu laranjal!

E o cavalo branco
Também lá o via
Que tão belo e alado
Nenhum outro havia!

Mundo que não era,
Terras nunca vistas!
Tive eu de perder-me
Pra que tu existas.

Ó nau Catrineta
Perdida no mar,
Não te percas ainda,
Vem-me cá buscar!

Branquinha da Fonseca


6 comentários:

  1. Lindo poema, lindas ilustrações de sereias, muito bom todo conjunto. Beijos, Maria.

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  2. Bonito poema María y eso que lo he traducido automáticamente, pero me he hecho una buena idea.
    Que tengas un estupendo finde.
    Un beso

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  3. Um poema de Branquinho da Fonseca cheio de música e de ritmo...
    Obrigada pela partilha.
    Beijo.

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  4. Uma bela poesia em forma de um conto, linda as imagens das sereias, Maria bom final de semana beijos.
    Lucimar Estrela da Manhã

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  5. Mais uma escolha magnífica... e uma excelente partilha!
    Beijinhos
    Ana

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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