Outono. Em frente ao mar. Escancaro as janelas
Sobre o jardim calado, e as águas miro, absorto.
Outono... Rodopiando, as folhas amarelas
Rolam, caem. Viuvez, velhice, desconforto...
Por que, belo navio, ao clarão das estrelas,
Visitaste este mar inabitado e morto,
Se logo, ao vir do vento, abriste ao vento as velas,
Se logo, ao vir da luz, abandonaste o porto?
A água cantou. Rodeava, aos beijos, os teus flancos
A espuma, desmanchada em riso e flocos brancos...
Mas chegaste com a noite, e fugiste com o sol!
E eu olho o céu deserto, e vejo o oceano triste,
E contemplo o lugar por onde te sumiste,
Banhado no clarão nascente do arrebol...
Sobre o jardim calado, e as águas miro, absorto.
Outono... Rodopiando, as folhas amarelas
Rolam, caem. Viuvez, velhice, desconforto...
Por que, belo navio, ao clarão das estrelas,
Visitaste este mar inabitado e morto,
Se logo, ao vir do vento, abriste ao vento as velas,
Se logo, ao vir da luz, abandonaste o porto?
A água cantou. Rodeava, aos beijos, os teus flancos
A espuma, desmanchada em riso e flocos brancos...
Mas chegaste com a noite, e fugiste com o sol!
E eu olho o céu deserto, e vejo o oceano triste,
E contemplo o lugar por onde te sumiste,
Banhado no clarão nascente do arrebol...
Poesia lindíssima, com uma belíssima escolha de imagens, como suporte...
ResponderEliminarUm post deliciosamente encantador, nestas cores aconchegantes de Outono...
Beijinhos
Ana
Bom dia Maria Rodrigues.
ResponderEliminarParabéns pelo poema que nos traz. Lindo de mais
Beijinho e um dia feliz
Tenho poema
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Lindo um belo poema de Olavo Bilac.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Oi querida amiga Maria, adorei o post!!
ResponderEliminarComo você está, e sua mãe?? espero que bem!
Tenha uma excelente semana, beijos e fiquem com Deus!!
Um belo poema outonal de Olavo Bilac. Este poeta também consta da minha estante de poesia.Gosto dele.
ResponderEliminarUm beijo.