Lá vão as folhas secas na corrente...
Lá vão as folhas soltas das ramadas...
Hastes envelhecidas e quebradas
galgando as asperezas da vertente.
A cheia arrasa os frutos e a semente,
a terra inculta, as várzeas fecundadas,
e vai perder-se ao longe, nas quebradas,
numa fúria cruel e inconsciente.
Em nós ainda é mais funda, ainda é mais vasta,
esta ansiedade enorme e sem perdão,
que nos fere, nos tolhe e nos devasta...
As árvores desprendem-se e lá vão...
Mas nós ficamos porque nada arrasta
as raízes fiéis dum coração.
Lá vão as folhas soltas das ramadas...
Hastes envelhecidas e quebradas
galgando as asperezas da vertente.
A cheia arrasa os frutos e a semente,
a terra inculta, as várzeas fecundadas,
e vai perder-se ao longe, nas quebradas,
numa fúria cruel e inconsciente.
Em nós ainda é mais funda, ainda é mais vasta,
esta ansiedade enorme e sem perdão,
que nos fere, nos tolhe e nos devasta...
As árvores desprendem-se e lá vão...
Mas nós ficamos porque nada arrasta
as raízes fiéis dum coração.
Hello Maria,
ResponderEliminarNice words with a wonderful image. Great.
I wish you a nice weekend,
Marco
Bom dia, Maria Rodrigues
ResponderEliminarPoema maravilhoso!! Adorei :-)
Beijo, bom fim de semana
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Maria, bela ode de Fernanda de Castro, que podemos atribuir ao Outono.
ResponderEliminarbeijos
Mais um escolha notável! Bj
ResponderEliminarOi Maria
ResponderEliminarQue se essa corrente que leva as folhas caídas também levasse as dores do coração
Belíssimo poema
Um ótimo domingo para você
Beijos
Um poema bem bonito!
ResponderEliminarBjs
Olá Maria, uma visita por aqui e já me encantei com o seu cantinho.
ResponderEliminarBeijos