Sonho, vigília, noite, madrugada?
Um a um, desfolhei os sete véus,
e adormecido o corpo, a alma acordada,
um a um, escalei os sete céus.
Sem limites de tempo nem espaço,
quanto tempo durou minha viagem?
Andei mundos sem dor e sem cansaço,
ficou, em meu lugar, a minha imagem.
Agora, de regresso, cumpro a pena.
Tudo esqueci dessa abismal distância
mas algo é diferente: volto à arena
com uma nova inocência, um gosto a infância.
Serena, com uma paz desconhecida,
aceito, sem revolta, a humana sorte:
viver, da Vida, esta pequena vida,
morrer, da Morte, esta pequena morte.
Fernanda de Castro
Um a um, desfolhei os sete véus,
e adormecido o corpo, a alma acordada,
um a um, escalei os sete céus.
Sem limites de tempo nem espaço,
quanto tempo durou minha viagem?
Andei mundos sem dor e sem cansaço,
ficou, em meu lugar, a minha imagem.
Agora, de regresso, cumpro a pena.
Tudo esqueci dessa abismal distância
mas algo é diferente: volto à arena
com uma nova inocência, um gosto a infância.
Serena, com uma paz desconhecida,
aceito, sem revolta, a humana sorte:
viver, da Vida, esta pequena vida,
morrer, da Morte, esta pequena morte.
Fernanda de Castro
Bom dia
ResponderEliminarLindo e sensível poema!
Amei.
Beijo, bom fim de semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Um belo poema da Fernanda de Castro.
ResponderEliminarUm abraço minha amiga e bom fim de semana.
Poesia linda! Que teu fds seja muito bom! bjs chica
ResponderEliminarQue bonito!
ResponderEliminarUm poetar muito lindo e bem escolhido.
ResponderEliminarBjs Maria Rodrigues e um ótimo final de semana.
Carmen Lúcia.
O melhor caminho é aceitar a vida sem revolta, belos versos.
ResponderEliminarBom fim de semana Maria, beijos.
Profundo!
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