15/10/2024

Flor de Esteva Poema de Maria de Santa Isabel





Venho encontrá-la já quase a morrer,
A minha pobre "esteva do montado",
Que, antes, eu vira alegre, florescer,
Junto à "linda" riscado pelo arado!

Levei ao Casalinho de Bel Vêr
A rainha do grande descampado;
Mas ela não quis mais ali viver,
Sem "maios" e "roselas" ao seu lado

Falta-lhe o ardor do sol alentejano,
Aquela sombra amiga dos sombreiros...
Já não teve as "geadas" deste ano.

E morre de saudade e nostalgia,
Sem ter o barro e a cal por companheiros ,
Queimada pelo ar da maresia.


Maria de Santa Isabel
Maria Palmira Osório de Castro Sande Meneses e Vasconcellos Alcaide
In Flor de Esteva



11 comentários:

  1. Olá, querida amiga Maria!
    "E morre de saudade e nostalgia"...
    Até as flores se sentem assim...
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Beijinhos

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  2. Versi intensi e molto avvincenti, apprezzati.
    Un caro saluto

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  3. Lindo poema e tua apresentação maravilhosa! beijos, chica

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  4. A great poem and picture. Thank you.

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  5. Expressivo, introspectivo, meditativo. Simplesmente uma "obra d'arte".

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  6. No pude entender con perfección al fallar el traductor, pero parece interesante.

    Saludos

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  7. Boa noite Maria,
    A flor de esteva é lindíssima.
    Belo poema.
    Beijinhos e boa semana.
    Emília

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  8. Toda flor que se muere de sofoco seguro que se siente su ida...pero ella volverá a reflorecer.
    Abrazo.

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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