Os soluços
graves
Dos violinos suaves
Do outono
Ferem a minh’alma
Num langor de calma
E sono.
Dos violinos suaves
Do outono
Ferem a minh’alma
Num langor de calma
E sono.
Sufocado, em
ânsia,
Ai! quando à distância
Soa a hora,
Meu peito magoado
Relembra o passado
E chora.
Ai! quando à distância
Soa a hora,
Meu peito magoado
Relembra o passado
E chora.
Daqui, dali,
pelo
Vento em atropelo
Seguido,
Vou de porta em porta,
Como a folha morta
Batido…
Vento em atropelo
Seguido,
Vou de porta em porta,
Como a folha morta
Batido…
Paul Verlaine
(Tradução de
Alphonsus de Guimaraens)
O Outono que pelo que me dizem chegou em força a Portugal.
ResponderEliminarBoa semana
Bom dia. Com uma palavra classifico este poema: DIVINAL
ResponderEliminar.
Deixo um abraço e votos de uma feliz semana
Parabéns pela escolha. Brilhante! Amei
ResponderEliminarBeijo e uma excelente semana.
Lindo, sensível, um retrato fiel do outono... :)
ResponderEliminarPaul Verlaine é um grande Poeta. Gostei muito desta "Canção de Outono". Um Outono de "langor de calma"...
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Oi Maria
ResponderEliminarLinda canção e lindo blog
Da gosto de ver
Beijos
Lua Singular
Um poema outonal, trazendo mudanças e inquietações...
ResponderEliminarVersos profundos...
Bj
Um poema cheio de nostalgia a lembrar o Outono.
ResponderEliminarBoa Semana.
beijinhos
:)
Olá Maria! Belo e profundo poema amiga. Ótima escolha! Parabéns!
ResponderEliminarBeijos,
Furtado
O Outono num poema maravilhoso, com uma imagem fantástica. Amiga, obrigada pelo carinho lá no meu canto. Aos poucos vou tentando voltar. Boa semana e beijos com muito carinho
ResponderEliminarBonito poema, María, y eso que lo he traducido con el automático de Google. Gracias!
ResponderEliminarUn beso :)
Um poema nostálgico, que apela à reflexão e ao recolhimento... como esta estação do ano...
ResponderEliminarGostei imenso! Beijinhos
Ana