As borboletas são as flores
que, enfim, conseguiram voar,
mas vivem a rondar as plantas
como quem ronda o antigo lar;
há sempre, pelo ar, um jardim
de rosa múltipla e jasmim,
e há, talvez, a vontade enorme
em tudo de perder seu peso,
ter a leveza de quem dorme,
ser a lembrança no abandono,
ou luz de estrela se apagando.
Alberto da Cunha Melo, In “Dois caminhos e uma oração”
que, enfim, conseguiram voar,
mas vivem a rondar as plantas
como quem ronda o antigo lar;
há sempre, pelo ar, um jardim
de rosa múltipla e jasmim,
e há, talvez, a vontade enorme
em tudo de perder seu peso,
ter a leveza de quem dorme,
ser a lembrança no abandono,
ou luz de estrela se apagando.
Alberto da Cunha Melo, In “Dois caminhos e uma oração”
Delicado poema. o anseio da leveza e suavidade da vida. Abraços.
ResponderEliminarOlá, querida Maria!
ResponderEliminarTer a leveza de quem dorme... lindo!
Seja feliz e abençoada!
Bjm de paz e bem