A Noite vem poisando devagar
Sobre a Terra, que inunda de amargura...
E nem sequer a benção do luar
A quis tornar divinamente pura...
Ninguém vem atrás dela a acompanhar
A sua dor que é cheia de tortura...
E eu oiço a Noite imensa soluçar!
E eu oiço soluçar a Noite escura!
Porque és assim tão escura, assim tão triste?!
é que, talvez, ó Noite, em ti existe
Uma saudade igual à que eu contenho!
Saudade que eu sei donde me vem...
Talvez de ti, ó Noite!... Ou de ninguém!...
Que eu nunca sei quem sou, nem o que tenho!
Sobre a Terra, que inunda de amargura...
E nem sequer a benção do luar
A quis tornar divinamente pura...
Ninguém vem atrás dela a acompanhar
A sua dor que é cheia de tortura...
E eu oiço a Noite imensa soluçar!
E eu oiço soluçar a Noite escura!
Porque és assim tão escura, assim tão triste?!
é que, talvez, ó Noite, em ti existe
Uma saudade igual à que eu contenho!
Saudade que eu sei donde me vem...
Talvez de ti, ó Noite!... Ou de ninguém!...
Que eu nunca sei quem sou, nem o que tenho!
Bonito poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Passei, gosto dos poemas de Florbela Espanca e aproveito, para lhe desejar bom fim de semana!
ResponderEliminarCom o meu abraço.
Florbela Espanca: a minha poetisa preferida!
ResponderEliminarBjs
Bom dia, Maria!
ResponderEliminarGosto muito da poetisa portuguesa, Florbela Espanca...assisti ao filme sobre sua vida, impactante.
Bjs!
Maravilhoso poema!Obrigada pela partilha.:)
ResponderEliminarBeijos e um excelente fim de semana.
Belo poema da note, Maria!
ResponderEliminarBeijos e bom fim de semana!
Florbela Espanca,sempre maravilhosa.
ResponderEliminarUma ótima escolha Maria Rodrigues.
Bjs-Carmen Lúcia.
Belo momento, triste como a vida dos infelizes.
ResponderEliminarbeijinho.
Bonito poema y bien acompañado por una imagen muy bonita.
ResponderEliminarSaludos.