Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.
Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.
Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.
Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.”
minha pobreza tal como sempre foi.
Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.
Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.
Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.”
Cora Coralina e a felicidade com tão pouco!
ResponderEliminarOi, Maria, essa poeta foi sensacional, como ser humano e como poeta!
ResponderEliminarValeu a partilha. Adoro seus poemas, seu pensamento.
Beijo.
Humildade é uma característica boa e nobre ,infelizment há muitas pessoas que têm falta desta qualidade.
ResponderEliminarAbraços
Um poema maravilhoso. Adorei- Parabéns pela escolha.
ResponderEliminarBom fim de semana
Beijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Boa Tarde, querida Maria!
ResponderEliminarQue oração mais linda!
Valeu lê-la agora!
Humildade é um grande Dom do Pai...
Bjm muito fraterno