Oh, a frescura intensa da manhã,
Batendo, lado a lado, toda a estrada !
_Inda há pouco apanhei uma braçada
De alfazema florida, ingénua e sã...
Abre no céu, a fulgida romã
Que em beijos de oiro se desfaz, cansada,
Oh, como eu sinto agora remoçada
A minha fé tranquila de cristã...
Nos silvados despontam as amoras,
Começa, ao longe, a vibração das noras
Todo o campo se alegra e se ilumina !
Passam pardais a grazinar em bando,
Um rebanho, um pastor, de quando em quando,
_E cheira a mato, a frutos, a resina...
Virgínia Vitorino
Batendo, lado a lado, toda a estrada !
_Inda há pouco apanhei uma braçada
De alfazema florida, ingénua e sã...
Abre no céu, a fulgida romã
Que em beijos de oiro se desfaz, cansada,
Oh, como eu sinto agora remoçada
A minha fé tranquila de cristã...
Nos silvados despontam as amoras,
Começa, ao longe, a vibração das noras
Todo o campo se alegra e se ilumina !
Passam pardais a grazinar em bando,
Um rebanho, um pastor, de quando em quando,
_E cheira a mato, a frutos, a resina...
Virgínia Vitorino
"Oh, como eu sinto agora remoçada
ResponderEliminarA minha fé tranquila de cristã..."
Gostei principalmente destes versos!
Um abração, Maria! Bj
Lindo poema, alfazema colorida, todo o campo se alegra e ilumina!
ResponderEliminarbjsss
Não conhecia e gostei...bj
ResponderEliminarLindo!
ResponderEliminarBeijinho.
Um poema e uma autora que desconhecia!...
ResponderEliminarGostei imenso, Maria!
Beijinhos
Ana