O líquido delgado e transparente
Com que o barro amassou o Autor sob'rano,
Da insigne construção do corpo humano,
Que temperas do home o fogo ardente!
Quando a chama se ateia em continente
Tu corres a sustar o nosso dano:
Tu desabafo és do mal tirano,
Que ataca o coração, soltando a enchente.
Quando tu pelos poros és filtrada,
Água que o fogo aquece, a calma fica
Da máquina acendida, refrescada.
Porém, quando o suor gela na bica,
Quando o frio te torna condensada,
Nossa queda final se verifica.
Com que o barro amassou o Autor sob'rano,
Da insigne construção do corpo humano,
Que temperas do home o fogo ardente!
Quando a chama se ateia em continente
Tu corres a sustar o nosso dano:
Tu desabafo és do mal tirano,
Que ataca o coração, soltando a enchente.
Quando tu pelos poros és filtrada,
Água que o fogo aquece, a calma fica
Da máquina acendida, refrescada.
Porém, quando o suor gela na bica,
Quando o frio te torna condensada,
Nossa queda final se verifica.
Maria
ResponderEliminarLindo soneto de Francisco Joaquim Bingre, que nos acrescenta muito, gosta-se. Mais uma vez a tua sensibilidade, para o poesia vem ao cimo.
Beijinhos
Nunca tinha lido nada deste poeta. Um belo soneto sobre a água.
ResponderEliminarBom fim de semana, Maria.
xx
Gostei e não conhecia!
ResponderEliminarBeijinho Maria e um bom fim de semana.
Oi querida,
ResponderEliminarLindo soneto
Você tem bom gosto
Beijos
lua Singular
Boa noite, Maria.
ResponderEliminarÁgua, líquido precioso e um dos remédios naturais.
Bom poema. Estou conhecendo agora também, como a Laura, este autor.
Bjs.
Gostei do soneto!
ResponderEliminarSaudalões minhas!
Mais um autor que desconhecia... e que é um privilégio descobrir, por aqui...
ResponderEliminarGostei imenso! Bjs
Ana