Doce música, por que a
ouves tão triste?
Doçuras não se atacam; a alegria se rejubila;
Por que amas aquilo que não recebes efusivo,
Ou com prazer aceitas teu incômodo?
Se a harmonia de afinados sons
Bem ajustados ofendem o teu ouvido,
Docemente te repreendem, tu que confundes
As partes do que deverias suportar.
Vê como uma corda à outra unida,
São tangidas, de cada vez, mutuamente;
Assemelhando-se a pai e filho, e à feliz mãe,
Que, em uníssono, entoam um doce som;
Cujo canto inaudível, sendo muitos, soa como um,
Assim cantando para ti: “De nada valerá a tua solidão”.
Doçuras não se atacam; a alegria se rejubila;
Por que amas aquilo que não recebes efusivo,
Ou com prazer aceitas teu incômodo?
Se a harmonia de afinados sons
Bem ajustados ofendem o teu ouvido,
Docemente te repreendem, tu que confundes
As partes do que deverias suportar.
Vê como uma corda à outra unida,
São tangidas, de cada vez, mutuamente;
Assemelhando-se a pai e filho, e à feliz mãe,
Que, em uníssono, entoam um doce som;
Cujo canto inaudível, sendo muitos, soa como um,
Assim cantando para ti: “De nada valerá a tua solidão”.
William Shakespeare
Maravilhoso! Adorei!!
ResponderEliminarDia feliz
beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Magnifico este belo soneto de Shakespeare, um clássico.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana.
Maria Rodrigues, William Shakespeare, para quem se interessa por estar sempre em aprendizagem, não interessa só pela qualidade da literatura, mas ainda também pelo que tem de didático.
ResponderEliminarBeijinhos
Sem dúvida, um clássico... sempre intemporal... e que resultou num post lindíssimo.
ResponderEliminarBjs
Ana