22/07/2015

Quando te dói a alma





Quando estás descontente,
quando perdes a calma
e odeias toda a gente,
quando te dói a alma,

quando sentes, cruel,
o prazer da vingança,
quando um sabor a fel
te proíbe a esperança,

quando as larvas do tédio
te embotam os sentidos,
e o mal é sem remédio
e a ninguém dás ouvidos,

nega, recusa a dor,
abandona o deserto
das almas sem amor
e mergulha o olhar
em tudo o que está certo,
o mar, a fonte, a flor.



Maria Fernanda Telles de Castro  

   

6 comentários:

  1. Quando a alma nos doí o melhor mesmo é mergulhar no que é belo, o mar a fonte a flor.
    Um belo poema minha amiga.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

    ResponderEliminar
  2. Hello Maria,
    Very wonderful and romantic images. Great!!
    Nice words in a lovely poem. Well done!!
    Nice your new profile picture.

    Many greetings,
    Marco

    ResponderEliminar
  3. A dor é cruel com todos infelizmente, Maria maravilhoso poema tenha uma ótima quarta-feira beijos.
    http://www.lucimarestreladamanha.blogspot.com.br/

    ResponderEliminar
  4. Tão lindo!!
    Por vezes sinto-me assim!

    Beijinhos
    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

    ResponderEliminar
  5. Não, não odeio ninguém, mas revejo-me em cada palavra!

    Um beijinho Maria
    Adélia

    ResponderEliminar
  6. Olá Maria, lindo poema que amei demais. Beijos com carinho

    ResponderEliminar

“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

Topo