Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Linda e sofrida a poesia de Sofia....Gosto muito!!!
ResponderEliminarbeijo
anacosta
Belo poema de Sophia. Muito obrigada por esta partilha, querida Maria.
ResponderEliminarUm excelente momento de leitura.
Bjs
Olinda
Muito bonito este poema,obrigada por partilhares,gostei muito.
ResponderEliminarUm beijinho.
Miuíka
Maria
ResponderEliminarSophia de Mello Breyner, aqui dos seus brilhantes poemas. Tu a mostrares sensibilidade no belo momento de poesia.
Beijos
Para sonhar!!!
ResponderEliminarbjssss e belo dia!