31/10/2013

Assovio - Poema de Cecilia Meireles



Assovio

Ninguém abra a sua porta
para ver que aconteceu:
saímos de braço dado,
a noite escura mais eu.

Ela não sabe o meu rumo,
eu não lhe pergunto o seu:
não posso perder mais nada,
se o que houve já se perdeu.

Vou pelo braço da noite,
levando tudo que é meu:
— a dor que os homens me deram,
e a canção que Deus me deu.

Cecília Meireles



3 comentários:

  1. Cecília Meireles sempre uma boa escolha Maria.
    Ler seus poemas aquece o coração.
    Sao sempre melodiosos como assovios,
    um abraço

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  2. Bonito poema!

    Cantar ao Senhor, louvar em todo tempo!!! "E A CANÇÃO QUE DEUS ME DEU."

    Beijinhos, Maria... Muita Paz e carinho

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  3. Escolha linda amiga Maria adoro Cecilia Meirélis passei para deixar um abraço e meu carinho para voce bjs marlene

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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