Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza…
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!
E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras… essas… pisa-as toda a gente!…
Florbela Espanca
Maria especialmente lindo Florbela foi uma poetisa que sempre nos cala fundo na alma, obrigada por compartilhar, beijos Luconi
ResponderEliminarMaria,que poema lindo.Tem que ser Florbela.bjs
ResponderEliminarMuito lindo,Maria!Sempre!!!beijos,chica
ResponderEliminarGostei do poema, apesar de a Florbela EspancaNão ser santo da minha devoção. Peço desculpa.
ResponderEliminarUm abraço
A nossa Florbela Espanca aqui num lindo poema do mar,pensando bem em cada palavra escrita nos leva ao actual em certas coisas.
ResponderEliminarBeijinhos e boa semana.
Querida Maria!
ResponderEliminarLindo esse poema! Ela descreve o lado oposto do que "parece, mas não é".
E você está bem?
Mil beijos
Ela via, além das aparências!!!
ResponderEliminarBeijos, Maria,
da Lúcia