05/10/2011

De quantas graças tinha, a Natureza - Luís Vaz de Camões




De quantas graças tinha, a Natureza

De quantas graças tinha, a Natureza
Fez um belo e riquíssimo tesouro,
E com rubis e rosas, neve e ouro,
Formou sublime e angélica beleza.

Pôs na boca os rubis, e na pureza
Do belo rosto as rosas, por quem mouro;
No cabelo o valor do metal louro;
No peito a neve em que a alma tenho acesa.

Mas nos olhos mostrou quanto podia,
E fez deles um sol, onde se apura
A luz mais clara que a do claro dia.

Enfim, Senhora, em vossa compostura
Ela a apurar chegou quanto sabia
De ouro, rosas, rubis, neve e luz pura.

Luís de Camões




"A poesia é a música da alma, e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais." (Voltaire)

6 comentários:

  1. MARAVILHOSA ESCOLHA, BEIJO LISETTE.

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  2. oi minha amiga,

    Camões,
    um príncipe das letras,
    perfeita escolha...

    beijinhos

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  3. Minha querida

    Um belo poema de Camões e uma linda imagem a condizer, como sempre perfeito.

    Deixo um beijinho com carinho
    Sonhadora

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  4. Agradeço o seu carinho e a sua visita, na Curiosa.
    Ando tão sem tempo.
    Mas deixei flores para ti no blog.
    Carinhosamente,
    Sandra
    Bjs no seu coração. Pois moras no meu coração, até mais,
    Sandra

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  5. Querida
    Compostura... brio... palavras em desuso... pena!!!
    Bjm de paz e ótimo fim de semana

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  6. Parabéns pelo seu Blog, estou adorando.
    bjssssss

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

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