De quantas graças tinha, a Natureza
De quantas graças tinha, a Natureza
Fez um belo e riquíssimo tesouro,
E com rubis e rosas, neve e ouro,
Formou sublime e angélica beleza.
Pôs na boca os rubis, e na pureza
Do belo rosto as rosas, por quem mouro;
No cabelo o valor do metal louro;
No peito a neve em que a alma tenho acesa.
Mas nos olhos mostrou quanto podia,
E fez deles um sol, onde se apura
A luz mais clara que a do claro dia.
Enfim, Senhora, em vossa compostura
Ela a apurar chegou quanto sabia
De ouro, rosas, rubis, neve e luz pura.
Luís de Camões
Fez um belo e riquíssimo tesouro,
E com rubis e rosas, neve e ouro,
Formou sublime e angélica beleza.
Pôs na boca os rubis, e na pureza
Do belo rosto as rosas, por quem mouro;
No cabelo o valor do metal louro;
No peito a neve em que a alma tenho acesa.
Mas nos olhos mostrou quanto podia,
E fez deles um sol, onde se apura
A luz mais clara que a do claro dia.
Enfim, Senhora, em vossa compostura
Ela a apurar chegou quanto sabia
De ouro, rosas, rubis, neve e luz pura.
Luís de Camões
MARAVILHOSA ESCOLHA, BEIJO LISETTE.
ResponderEliminaroi minha amiga,
ResponderEliminarCamões,
um príncipe das letras,
perfeita escolha...
beijinhos
Minha querida
ResponderEliminarUm belo poema de Camões e uma linda imagem a condizer, como sempre perfeito.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Agradeço o seu carinho e a sua visita, na Curiosa.
ResponderEliminarAndo tão sem tempo.
Mas deixei flores para ti no blog.
Carinhosamente,
Sandra
Bjs no seu coração. Pois moras no meu coração, até mais,
Sandra
Querida
ResponderEliminarCompostura... brio... palavras em desuso... pena!!!
Bjm de paz e ótimo fim de semana
Parabéns pelo seu Blog, estou adorando.
ResponderEliminarbjssssss