Nem palavras de adeus, nem gestos
de abandono.
Nenhuma explicação. Silêncio.
Morte. Ausência.
O ópio do luar banhando os meus
olhos de sono...
Benevolência. Inconsequência.
Inexistência.
Paz dos que não têm fé, nem
carinho, nem dono...
Todo o perdão divino e a divina
clemência!
Oiro que cai dos céus pelos
frios do outono...
Esmola que faz bem... - nem
gestos, nem violência...
Nem palavras.Nem choro. A
mudez. Pensativas
abstrações. Vão temor de saber.
Lento, lento
volver de olhos, em torno,
augurais e espectrais...
Todas as negações. Todas as
negativas.
Ódio? Amor? Ele? Tu? Sim? Não?
Riso? Lamento?
- Nenhum mais. Ninguém mais.
Nada mais. Nunca mais...
Cecília Meireles
Lovely image and poem!!
ResponderEliminarLovely poem, Maria
ResponderEliminarHappy weekend!
Gosto da sua escolha... Bj
ResponderEliminarUm poema de Cecília que eu não conhecia.
ResponderEliminarGrata pela partilha!
Waounh mt bonito Obrigada bjs
ResponderEliminarLos desgarros del corazón tejen bellos versos, que al fiuna desahogan y limpian al poeta de amarguras...
ResponderEliminarbesos.
Quanta profundidade há nesse poema de Cecília Meireles.
ResponderEliminarBjs Maria Rodrigues.
Carmen Lúcia.
Bonito poema. Un beso.
ResponderEliminarUm poema muito belo e profundo, revelador da sensível alma de Cecília!...
ResponderEliminarBelíssima escolha, Maria! Beijinhos
Ana
A lovely image and poem :)
ResponderEliminarAll the best Jan